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Mulher de opositor recusa proteção oferecida por Venezuela

Lilian Tintori, esposa do líder opositor preso Leopoldo López, recusou proteção oferecida por governo da Venezuela após advertir-lhe que é "alvo" de mercenários

Lilian Tintori, esposa de Leopoldo López: ela recusou proteção oferecida por governo da Venezuela após ser advertida que é "alvo" de mercenários (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2015 às 11h21.

Caracas - Lilian Tintori, esposa do líder opositor preso Leopoldo López, recusou a proteção oferecida pelo governo da Venezuela após advertir-lhe que é "alvo" de mercenários que cobram até US$ 30 mil "por crimes políticos".

Tintori explicou que foi convocada ontem à noite para uma reunião com especialistas do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) para coordenar a forma de proteção policial, mas se negou a comparecer.

"Decidi não comparecer porque quem me acossa, me persegue e me intimida é o Sebin, a polícia do Estado", escreveu Tintori no Twitter, onde lembrou que seu marido se entregou em fevereiro do ano passado depois que o governo denunciasse, além disso, que havia evidências de planos para matá-lo.

"Agora o regime diz que querem me matar, assim como queriam matar Leopoldo. Ninguém mais acredita neles", acrescentou.

Leopoldo López foi condenado a quase 14 anos de prisão após ter sido responsabilizado pelos incidentes de violência ocorridos no ano passado durante protestos opositores.

A rejeição à proteção por parte de Tintori aconteceu depois que o vice-presidente venezuelano, Jorge Arreaza, advertiu que "ela poderia ser alvo desses mercenários da direita, da extrema-direita", segundo "informação certeira" coletada pelo Sebin.

"Ela e outros opositores aparecem em informações de inteligência como alvos. Para que? Para gerar confusão e dizer que foi o governo o autor de atentados", disse Arreaza em reunião com embaixadores credenciados em Caracas.

"A vida é o primeiro direito fundamental e é obrigação do Estado garanti-lo a todos. Não é um favor", respondeu Tintori, que insistiu que "o terror é política de Estado" em seu país e que se algo lhe acontecer "o responsável direto é (o presidente) Nicolás Maduro".

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Tintori explicou que foi convocada ontem à noite para uma reunião com especialistas do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) para coordenar a forma de proteção policial, mas se negou a comparecer.

"Decidi não comparecer porque quem me acossa, me persegue e me intimida é o Sebin, a polícia do Estado", escreveu Tintori no Twitter, onde lembrou que seu marido se entregou em fevereiro do ano passado depois que o governo denunciasse, além disso, que havia evidências de planos para matá-lo.

"Agora o regime diz que querem me matar, assim como queriam matar Leopoldo. Ninguém mais acredita neles", acrescentou.

Leopoldo López foi condenado a quase 14 anos de prisão após ter sido responsabilizado pelos incidentes de violência ocorridos no ano passado durante protestos opositores.

A rejeição à proteção por parte de Tintori aconteceu depois que o vice-presidente venezuelano, Jorge Arreaza, advertiu que "ela poderia ser alvo desses mercenários da direita, da extrema-direita", segundo "informação certeira" coletada pelo Sebin.

"Ela e outros opositores aparecem em informações de inteligência como alvos. Para que? Para gerar confusão e dizer que foi o governo o autor de atentados", disse Arreaza em reunião com embaixadores credenciados em Caracas.

"A vida é o primeiro direito fundamental e é obrigação do Estado garanti-lo a todos. Não é um favor", respondeu Tintori, que insistiu que "o terror é política de Estado" em seu país e que se algo lhe acontecer "o responsável direto é (o presidente) Nicolás Maduro".

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