MP da Coreia do Sul pede 35 anos de prisão para ex-presidente
A ex-presidente Park Geun-hye deixou o cargo em 2017, após um escândalo de corrupção que envolve propina de grandes empresas da Coreia do Sul
AFP
Publicado em 21 de maio de 2020 às 06h32.
Última atualização em 21 de maio de 2020 às 18h21.
O Ministério Público da Coreia do Sul solicitou na quarta-feira uma sentença de 35 anos de prisão para a ex-presidente Park Geun-hye, que foi destituída após um enorme escândalo de corrupção e abuso de poder.
Primeira mulher eleita presidente na Coreia do Sul, Park foi destituída em 2017, depois de enormes protestos provocados por revelações de que ela e sua principal conselheira haviam recebido propinas de grandes conglomerados empresariais do país em troca de favores.
Em 2018, foi condenada a 32 anos de prisão por corrupção, abuso de poder, violação da lei eleitoral e desvio de fundos do Serviço Nacional de Inteligência (NIS).
No julgamento de apelação perante o Supremo Tribunal de Seul, o MP solicitou uma sentença de 35 anos de prisão.
Também pediu que uma multa inicialmente definida em cerca de 14,7 milhões de euros fosse aumentada para 24,5 milhões de euros, segundo a agência de notícias Yonhap.
Park, que se recusou a participar da maioria dos procedimentos legais por mais de dois anos, boicotou a audiência de apelação, informou Yonhap.
O veredicto judicial será anunciado em 10 de julho.