Motorista do Uber preso por estupro é criminoso de carreira
Motorista do Uber preso na Índia sob suspeita de estuprar uma passageira é um criminoso de carreira que estava solto sob fiança por assediar sexualmente uma mulher
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 08h54.
Nova Délhi - O motorista do Uber preso na Índia sob suspeita de estuprar uma passageira é um criminoso de carreira que estava solto sob fiança por assediar sexualmente uma mulher, informou a polícia, levantando novas preocupações sobre a segurança da popular companhia norte-americana de serviços online de táxi.
Madhur Verma, vice-comissário da polícia de Nova Délhi, disse que Shiv Kumar Yadav, de 32 anos, possuía acusações que datavam de mais de uma década. Os crimes de Yadav incluem roubo, moléstia e posse de arma de fogo sem licença. Verma disse em sua página no Twitter, na terça-feira, que Yadav era um “bandido de longa data” em sua cidade natal de Mainpuri, no Estado de Uttar Pradesh, norte do país. Na segunda-feira, uma corte de Délhi determinou que ele ficasse detido em custódia por três dias.
O ataque salientou o fracasso na regulamentação do crescente mercado de serviços online de táxi por aplicativo na Índia, a falta de fiscalização de motoristas pelo Uber, a incompetência de agências de aplicação da lei e o quão fácil é obter referências de caráter falsificadas no país.
O caso desencadeou protestos, questionamentos no Parlamento e reacendeu um debate sobre a segurança de mulheres na terceira maior economia da Ásia, especialmente em Nova Délhi, que é considerada a capital do estupro na Índia. Yadav é acusado de estuprar uma mulher em Mainpuri, cerca de 200 quilômetros ao sudeste de Nova Délhi, no ano passado. A polícia queria mantê-lo preso, mas foi concedida fiança a ele.
A indignação pública foi motivada também após o Uber ter reconhecido que não realiza checagem de antecedentes em motoristas. Em vez disso, a companhia depende do governo indiano para realizar tais inspeções ao emitir suas licenças comerciais.
Motoristas do Uber disseram à Reuters que foi apenas solicitado a eles que fornecessem suas carteiras de motorista, comprovante de endereço e documentos de registro do veículo.
Um motorista disse nunca ter sido entrevista pelo Uber e que a companhia de viagem onde trabalha completou todas as formalidades em seu nome.
O Uber não responde a pedidos de comentários. O governo indiano solicitou que todos os governos estaduais proibissem o Uber e todas as outras companhias de táxi não registradas da web, citando preocupações de segurança aos passageiros.
A medida na Índia foi acompanhada por ações judiciais ou do governo contra o Uber na Tailândia, na Espanha e nos EUA sobre questões de segurança.
Nova Délhi - O motorista do Uber preso na Índia sob suspeita de estuprar uma passageira é um criminoso de carreira que estava solto sob fiança por assediar sexualmente uma mulher, informou a polícia, levantando novas preocupações sobre a segurança da popular companhia norte-americana de serviços online de táxi.
Madhur Verma, vice-comissário da polícia de Nova Délhi, disse que Shiv Kumar Yadav, de 32 anos, possuía acusações que datavam de mais de uma década. Os crimes de Yadav incluem roubo, moléstia e posse de arma de fogo sem licença. Verma disse em sua página no Twitter, na terça-feira, que Yadav era um “bandido de longa data” em sua cidade natal de Mainpuri, no Estado de Uttar Pradesh, norte do país. Na segunda-feira, uma corte de Délhi determinou que ele ficasse detido em custódia por três dias.
O ataque salientou o fracasso na regulamentação do crescente mercado de serviços online de táxi por aplicativo na Índia, a falta de fiscalização de motoristas pelo Uber, a incompetência de agências de aplicação da lei e o quão fácil é obter referências de caráter falsificadas no país.
O caso desencadeou protestos, questionamentos no Parlamento e reacendeu um debate sobre a segurança de mulheres na terceira maior economia da Ásia, especialmente em Nova Délhi, que é considerada a capital do estupro na Índia. Yadav é acusado de estuprar uma mulher em Mainpuri, cerca de 200 quilômetros ao sudeste de Nova Délhi, no ano passado. A polícia queria mantê-lo preso, mas foi concedida fiança a ele.
A indignação pública foi motivada também após o Uber ter reconhecido que não realiza checagem de antecedentes em motoristas. Em vez disso, a companhia depende do governo indiano para realizar tais inspeções ao emitir suas licenças comerciais.
Motoristas do Uber disseram à Reuters que foi apenas solicitado a eles que fornecessem suas carteiras de motorista, comprovante de endereço e documentos de registro do veículo.
Um motorista disse nunca ter sido entrevista pelo Uber e que a companhia de viagem onde trabalha completou todas as formalidades em seu nome.
O Uber não responde a pedidos de comentários. O governo indiano solicitou que todos os governos estaduais proibissem o Uber e todas as outras companhias de táxi não registradas da web, citando preocupações de segurança aos passageiros.
A medida na Índia foi acompanhada por ações judiciais ou do governo contra o Uber na Tailândia, na Espanha e nos EUA sobre questões de segurança.