Morte de clérigo iraniano deixa vazio em órgão-chave
Morte do aiatolá Mohammad Reza Mahdavi Kani, de 83 anos, noticiada pela mídia iraniana, não deve provocar nenhuma mudança imediata de políticas
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2014 às 10h20.
Ancara - O diretor do principal órgão clerical do Irã morreu após permanecer em coma por meses, deixando um vazio na única instituição iraniana que possui a autoridade para eleger e retirar o líder supremo do país.
A morte do aiatolá Mohammad Reza Mahdavi Kani, de 83 anos, noticiada pela mídia iraniana, não deve provocar nenhuma mudança imediata de políticas ou alguma disputa de poder, disseram autoridades e analistas.
Mas com a saúde do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, também posta em dúvida após ele ser submetido a uma cirurgia na próstata no mês passado, qualquer mudança no órgão que vai escolher seu sucessor torna-se um ponto sensível, observado de perto.
De acordo com a Constituição iraniana, em caso de morte, renúncia ou dispensa do líder, a Assembleia de Especialistas deve tomar medidas "dentro do tempo mais curto possível para a nomeação do novo líder". Criada após a Revolução Islâmica de 1979, a assembleia nunca exerceu seu direito de retirar o líder, mas se tornou uma arena de competição em potencial entre facções rivais na complexa estrutura de poder iraniana.
Ancara - O diretor do principal órgão clerical do Irã morreu após permanecer em coma por meses, deixando um vazio na única instituição iraniana que possui a autoridade para eleger e retirar o líder supremo do país.
A morte do aiatolá Mohammad Reza Mahdavi Kani, de 83 anos, noticiada pela mídia iraniana, não deve provocar nenhuma mudança imediata de políticas ou alguma disputa de poder, disseram autoridades e analistas.
Mas com a saúde do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, também posta em dúvida após ele ser submetido a uma cirurgia na próstata no mês passado, qualquer mudança no órgão que vai escolher seu sucessor torna-se um ponto sensível, observado de perto.
De acordo com a Constituição iraniana, em caso de morte, renúncia ou dispensa do líder, a Assembleia de Especialistas deve tomar medidas "dentro do tempo mais curto possível para a nomeação do novo líder". Criada após a Revolução Islâmica de 1979, a assembleia nunca exerceu seu direito de retirar o líder, mas se tornou uma arena de competição em potencial entre facções rivais na complexa estrutura de poder iraniana.