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Morreu em Miami líder opositor cubano Huber Matos

Proveniente do Partido Ortodoxo cubano, Matos participou do movimento armado contra o governo de Fulgêncio Batista

Líder opositor cubano Huber Matos: ele será velado em Miami no domingo, e seu corpo levado para a Costa Rica, país que o recebeu ao cumprir duas décadas de prisão em Cuba (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 19h46.

O ex-comandante rebelde cubano Huber Matos, que se converteu em um destacado dirigente opositor depois de uma longa pena de prisão, morreu nesta quinta-feira, em Miami, informou a direção de seu partido, Cuba Independente e Democrática (CID).

Com 95 anos, Matos se encontrava hospitalizado desde terça-feira por causa de um ataque cardíaco, e na quarta havia pedido aos médicos que fossem retirados os aparelhos que o ajudavam a respirar.

"Matos deixou um testamento político e uma carta aos venezuelanos", afirmou o CID no comunicado, apesar de não dar detalhes sobre o conteúdo da mesma.

Ele será velado em Miami no domingo, e seu corpo levado para a Costa Rica, país que o recebeu ao cumprir duas décadas de prisão em Cuba.

Proveniente do Partido Ortodoxo cubano, Matos participou do movimento armado contra o governo de Fulgêncio Batista e, em 1959, chegou a receber a patente de comandante das forças rebeldes na região de Camagüey.

No entanto, depois da queda de Batista, Matos passou a questionar a crescente influência do partido comunista no governo rebelde.

Detido sob acusação de traição, foi condenado a 20 anos de prisão.

Concluída sua sentença, Matos foi para a Costa Rica, onde, em 1980, fundou o CID, definido como de tendência social-democrata.

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O ex-comandante rebelde cubano Huber Matos, que se converteu em um destacado dirigente opositor depois de uma longa pena de prisão, morreu nesta quinta-feira, em Miami, informou a direção de seu partido, Cuba Independente e Democrática (CID).

Com 95 anos, Matos se encontrava hospitalizado desde terça-feira por causa de um ataque cardíaco, e na quarta havia pedido aos médicos que fossem retirados os aparelhos que o ajudavam a respirar.

"Matos deixou um testamento político e uma carta aos venezuelanos", afirmou o CID no comunicado, apesar de não dar detalhes sobre o conteúdo da mesma.

Ele será velado em Miami no domingo, e seu corpo levado para a Costa Rica, país que o recebeu ao cumprir duas décadas de prisão em Cuba.

Proveniente do Partido Ortodoxo cubano, Matos participou do movimento armado contra o governo de Fulgêncio Batista e, em 1959, chegou a receber a patente de comandante das forças rebeldes na região de Camagüey.

No entanto, depois da queda de Batista, Matos passou a questionar a crescente influência do partido comunista no governo rebelde.

Detido sob acusação de traição, foi condenado a 20 anos de prisão.

Concluída sua sentença, Matos foi para a Costa Rica, onde, em 1980, fundou o CID, definido como de tendência social-democrata.

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