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Morre espião indiano agredido em prisão paquistanesa

Sarabjit Singh, que havia sido condenado à morte, sofreu múltiplos ferimentos quando foi agredido na sexta-feira passada por seis detentos

Sarabjit Singh em Chabhal, perto de Bhikiwind, no estado de Punjab, no dia 24 de agosto de 2005: a defesa alegava que ele era vítima de uma confusão de identidade (Narinder Nanu/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 08h53.

Lahore - Um indiano condenado à morte no Paquistão há 16 anos por espionagem faleceu nesta quinta-feira, cinco dias depois de ter sido agredido violentamente por outros detentos em uma prisão de Penjab.

Sarabjit Singh faleceu depois de passar cinco dias em coma, afirmou um médico do hospital Jinnah de Lahore.

Segundo o advogado da vítima, Owais Sheij, Sarabjit Singh, de 49 anos, sofreu múltiplos ferimentos, incluindo uma fratura do crânio, quando foi agredido na sexta-feira passada por seis detentos.

O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, pediu esclarecimentos sobre a morte e que os culpados sejam punidos.

Singh havia recebido ameaças de morte depois da execução de um separatista da Caxemira indiana, Mohammed Afzal Guru, enforcado em 9 de fevereiro em Nova Délhi pelo ataque ao Parlamento indiano em 2001.

Singh, cuja defesa alegava que ele era vítima de uma confusão de identidade, foi detido em 1990 e condenado à morte como responsável por atos terroristas que deixaram quatro mortos no mesmo ano em Lahore, a grande cidade do leste do Paquistão.

Para a família, Sarabjit Singh era um fazendeiro que atravessou por engano a fronteira Índia-Paquistão quando estava embriagado e foi confundido com outro paquistanês.

Em setembro de 2005, a televisão pública exibiu uma declaração na qual ele admitia integrar o serviço secreto indiano e que havia colocado bombas em Lahore.

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Segundo o advogado da vítima, Owais Sheij, Sarabjit Singh, de 49 anos, sofreu múltiplos ferimentos, incluindo uma fratura do crânio, quando foi agredido na sexta-feira passada por seis detentos.

O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, pediu esclarecimentos sobre a morte e que os culpados sejam punidos.

Singh havia recebido ameaças de morte depois da execução de um separatista da Caxemira indiana, Mohammed Afzal Guru, enforcado em 9 de fevereiro em Nova Délhi pelo ataque ao Parlamento indiano em 2001.

Singh, cuja defesa alegava que ele era vítima de uma confusão de identidade, foi detido em 1990 e condenado à morte como responsável por atos terroristas que deixaram quatro mortos no mesmo ano em Lahore, a grande cidade do leste do Paquistão.

Para a família, Sarabjit Singh era um fazendeiro que atravessou por engano a fronteira Índia-Paquistão quando estava embriagado e foi confundido com outro paquistanês.

Em setembro de 2005, a televisão pública exibiu uma declaração na qual ele admitia integrar o serviço secreto indiano e que havia colocado bombas em Lahore.

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