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Morgan Freeman defende legalização do casamento gay na Broadway

Ator fará parte de uma obra teatral centrada na batalha judicial vivida na Califórnia desde 2008 sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo

Freeman fará uma única apresentação da peça na Broadway no dia 19 de setembro (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 19h12.

Nova York - O ator Morgan Freeman vai defender a legalização do casamento homossexual em "8", uma obra teatral centrada na batalha judicial vivida na Califórnia desde 2008 sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo e que terá uma única apresentação na Broadway no dia 19 de setembro.

A American Foundation for Equal Rights, uma organização que luta contra a "Proposição 8", que proíbe o casamento gay na Califórnia, impulsiona a produção de "8" junto a Broadway Impact, um grupo de atores e artistas que defendem os direitos da comunidade homossexual.

Freeman, ganhador de um prêmio Oscar por "Menina de Ouro" em 2008, será um dos protagonistas dessa peça, que conta também com a participação da atriz Marisa Tomei, que levou a estatueta dourada em 1992 por "Meu Primo Vinny".

Ambos se uniram no elenco da obra teatral junto com Anthony Edwards e Christine Lahti, ambos premiados com um Globo de Ouro, além da ganhadora de um Emmy, Yeardley Smith.

O ator e diretor Rob Reiner, conhecido por filmes como "Harry e Sally - Feitos um para o Outro" (1989) e "Conta Comigo" (1986), e o ator e cantor Cheyenne Jackson, que apareceu na comédia de televisão "Glee", entre outras produções, completarão a repartição.

A obra, que será apresentada no teatro Eugene O'Neill de Nova York, foi escrita pelo roteirista Dustin Lance Black, ganhador de um Oscar por "Milk - A Voz da Igualdade" (2008), e será dirigida por Joe Mantello, conhecido por seu trabalho em bem-sucedidas produções no circuito comercial do teatro nova-iorquino que lhe renderam dois prêmios Tony.

A peça "8" centra a trama dos argumentos finais apresentados em junho de 2010 durante o julgamento "Perry contra Schwarzenegger" na Corte Suprema da Califónia em San Francisco, o mesmo tribunal que chegou a legalizar em maio de 2008 o casamento entre pessoas do mesmo sexo no estado.

O vídeo do julgamento ainda não foi divulgado por causa de uma ordem judicial e a American Foundation for Equal Rights já pediu nos tribunais a autorização para projetá-lo, embora ainda não há garantias de que se torne disponível, e esse foi um dos motivos que levaram Black a escrever "8", segundo seus impulsores.


Coincidindo com as eleições de novembro de 2008, os casamentos homossexuais foram proibidos com a aprovação nas urnas da chamada "Proposição 8", uma iniciativa cidadã que modificou a Carta Magna da Califórnia para estabelecer como único casamento possível, o realizado entre um homem e uma mulher.

Em 2009, o alto tribunal californiano rejeitou a denúncia de inconstitucionalidade contra esse projeto de lei, apresentada por várias organizações favoráveis à união entre pessoas do mesmo sexo, que acabaram levando o assunto para os tribunais federais em 2010.

Em agosto de 2010 o juiz federal Vaughn Walker rejeitou em primeira instância a validade da "Proposição 8" por considerar que vai contra os direitos de igualdade e o processo legal amparados pela Constituição dos Estados Unidos.

As autoridades californianas não recorreram da decisão. Estas estavam encarregadas de defender oficialmente a Carta Magna do estado, e os grupos conservadores se apresentaram como os atingidos perante a Corte Federal de Apelações.

Esse tribunal tem pendente ainda decidir sobre a legalidade da "Proposição 8", já que não tinha poder para determinar se os grupos conservadores podem exercer como defensores desse projeto de lei, ao invés do Governo da Califórnia.

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Nova York - O ator Morgan Freeman vai defender a legalização do casamento homossexual em "8", uma obra teatral centrada na batalha judicial vivida na Califórnia desde 2008 sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo e que terá uma única apresentação na Broadway no dia 19 de setembro.

A American Foundation for Equal Rights, uma organização que luta contra a "Proposição 8", que proíbe o casamento gay na Califórnia, impulsiona a produção de "8" junto a Broadway Impact, um grupo de atores e artistas que defendem os direitos da comunidade homossexual.

Freeman, ganhador de um prêmio Oscar por "Menina de Ouro" em 2008, será um dos protagonistas dessa peça, que conta também com a participação da atriz Marisa Tomei, que levou a estatueta dourada em 1992 por "Meu Primo Vinny".

Ambos se uniram no elenco da obra teatral junto com Anthony Edwards e Christine Lahti, ambos premiados com um Globo de Ouro, além da ganhadora de um Emmy, Yeardley Smith.

O ator e diretor Rob Reiner, conhecido por filmes como "Harry e Sally - Feitos um para o Outro" (1989) e "Conta Comigo" (1986), e o ator e cantor Cheyenne Jackson, que apareceu na comédia de televisão "Glee", entre outras produções, completarão a repartição.

A obra, que será apresentada no teatro Eugene O'Neill de Nova York, foi escrita pelo roteirista Dustin Lance Black, ganhador de um Oscar por "Milk - A Voz da Igualdade" (2008), e será dirigida por Joe Mantello, conhecido por seu trabalho em bem-sucedidas produções no circuito comercial do teatro nova-iorquino que lhe renderam dois prêmios Tony.

A peça "8" centra a trama dos argumentos finais apresentados em junho de 2010 durante o julgamento "Perry contra Schwarzenegger" na Corte Suprema da Califónia em San Francisco, o mesmo tribunal que chegou a legalizar em maio de 2008 o casamento entre pessoas do mesmo sexo no estado.

O vídeo do julgamento ainda não foi divulgado por causa de uma ordem judicial e a American Foundation for Equal Rights já pediu nos tribunais a autorização para projetá-lo, embora ainda não há garantias de que se torne disponível, e esse foi um dos motivos que levaram Black a escrever "8", segundo seus impulsores.


Coincidindo com as eleições de novembro de 2008, os casamentos homossexuais foram proibidos com a aprovação nas urnas da chamada "Proposição 8", uma iniciativa cidadã que modificou a Carta Magna da Califórnia para estabelecer como único casamento possível, o realizado entre um homem e uma mulher.

Em 2009, o alto tribunal californiano rejeitou a denúncia de inconstitucionalidade contra esse projeto de lei, apresentada por várias organizações favoráveis à união entre pessoas do mesmo sexo, que acabaram levando o assunto para os tribunais federais em 2010.

Em agosto de 2010 o juiz federal Vaughn Walker rejeitou em primeira instância a validade da "Proposição 8" por considerar que vai contra os direitos de igualdade e o processo legal amparados pela Constituição dos Estados Unidos.

As autoridades californianas não recorreram da decisão. Estas estavam encarregadas de defender oficialmente a Carta Magna do estado, e os grupos conservadores se apresentaram como os atingidos perante a Corte Federal de Apelações.

Esse tribunal tem pendente ainda decidir sobre a legalidade da "Proposição 8", já que não tinha poder para determinar se os grupos conservadores podem exercer como defensores desse projeto de lei, ao invés do Governo da Califórnia.

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