Morales propõe espionagem aos EUA por segurança mundial
Ao discursar na sessão plenária da II Cúpula da Celac realizada em Havana, o líder boliviano se referiu a uma recente mensagem de Obama
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 17h20.
Havana - O presidente da Bolívia, Evo Morales , propôs nesta quarta-feira a seus colegas da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) espionar os Estados Unidos para alcançar a "segurança mundial".
"Se é preciso fazer espionagem para uma questão de segurança da comunidade internacional, proporia aos senhores que todos façam espionagem ao presidente americano Barack Obama e a seu Governo, e assim haverá segurança mundial", afirmou.
Ao discursar na sessão plenária da II Cúpula da Celac realizada em Havana, o líder boliviano se referiu a uma recente mensagem de Obama, na qual ordenou pôr fim à espionagem aos líderes de países aliados.
Obama disse "que já não vai fazer espionagem aos seus amigos, mas para quem não é amigo do presidente" dos EUA haverá espionagem para dar segurança à comunidade internacional, assinalou hoje Morales, que lamentou que esse país os trate "diretamente como terroristas".
Em 17 de janeiro, o chefe da Casa Branca anunciou reformas na vigilância telefônica da Agência de Segurança Nacional (NSA), entre elas que o Governo deixe de controlar esses dados e que um tribunal especial seja encarregado de autorizar o acesso a eles.
Ditos mudanças buscam tranquilizar os mais críticos com a espionagem americana, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e a presidente brasileira, Dilma Rousseff, cujas comunicações foram interceptadas pela NSA, segundo as filtragens do ex-analista dessa agência Edward Snowden.
"Quando lhes interessa, o Governo dos EUA usa a Otan, os boinas azuis e bases militares para intervir em países", disse Morales em um longo discurso no qual destacou a importância da integração da América Latina e da libertação da dependência das potências como os EUA.
Havana - O presidente da Bolívia, Evo Morales , propôs nesta quarta-feira a seus colegas da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) espionar os Estados Unidos para alcançar a "segurança mundial".
"Se é preciso fazer espionagem para uma questão de segurança da comunidade internacional, proporia aos senhores que todos façam espionagem ao presidente americano Barack Obama e a seu Governo, e assim haverá segurança mundial", afirmou.
Ao discursar na sessão plenária da II Cúpula da Celac realizada em Havana, o líder boliviano se referiu a uma recente mensagem de Obama, na qual ordenou pôr fim à espionagem aos líderes de países aliados.
Obama disse "que já não vai fazer espionagem aos seus amigos, mas para quem não é amigo do presidente" dos EUA haverá espionagem para dar segurança à comunidade internacional, assinalou hoje Morales, que lamentou que esse país os trate "diretamente como terroristas".
Em 17 de janeiro, o chefe da Casa Branca anunciou reformas na vigilância telefônica da Agência de Segurança Nacional (NSA), entre elas que o Governo deixe de controlar esses dados e que um tribunal especial seja encarregado de autorizar o acesso a eles.
Ditos mudanças buscam tranquilizar os mais críticos com a espionagem americana, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e a presidente brasileira, Dilma Rousseff, cujas comunicações foram interceptadas pela NSA, segundo as filtragens do ex-analista dessa agência Edward Snowden.
"Quando lhes interessa, o Governo dos EUA usa a Otan, os boinas azuis e bases militares para intervir em países", disse Morales em um longo discurso no qual destacou a importância da integração da América Latina e da libertação da dependência das potências como os EUA.