Exame Logo

Monge tibetano se imola com fogo na China

Ele ateou fogo ao próprio corpo depois de ter feito uma última homenagem a Dalai Lama

Monastério de Kirti em Sichuan: desde 2009, ao menos 101 tibetanos cometeram suicídio imolando-se ou tentaram fazê-lo para protestar contra a tutela de Pequim  (Peter Parks/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 08h38.

Pequim - Um monge tibetano de cerca de trinta anos se imolou com fogo no sudoeste da China, depois de ter feito uma última homenagem a Dalai Lama desejando a ele uma vida longa, anunciou nesta quinta-feira uma ONG.

Identificado como Lobsang Namgyal, este sacerdote budista ateou fogo em suas roupas no dia 3 de fevereiro em frente ao Escritório de Segurança Pública de Dzorge (Ruergai, em chinês), na província de Sichuan, informou a ONG International Campaign for Tibet (ICT).

Ao pé da região autônoma chinesa do Tibete, Sichuan conta com uma grande população de etnia tibetana.

Desde 2009, ao menos 101 tibetanos cometeram suicídio imolando-se ou tentaram fazê-lo para protestar contra a tutela de Pequim e a repressão contra sua religião e sua cultura.

A China afirma ter "libertado pacificamente" o Tibete e melhorado as condições de vida da população financiando o desenvolvimento econômico desta região pobre e isolada.

Mas muitos tibetanos já não suportam o que classificam de domínio da etnia Han, majoritária na China, e a repressão contra sua cultura.

Veja também

Pequim - Um monge tibetano de cerca de trinta anos se imolou com fogo no sudoeste da China, depois de ter feito uma última homenagem a Dalai Lama desejando a ele uma vida longa, anunciou nesta quinta-feira uma ONG.

Identificado como Lobsang Namgyal, este sacerdote budista ateou fogo em suas roupas no dia 3 de fevereiro em frente ao Escritório de Segurança Pública de Dzorge (Ruergai, em chinês), na província de Sichuan, informou a ONG International Campaign for Tibet (ICT).

Ao pé da região autônoma chinesa do Tibete, Sichuan conta com uma grande população de etnia tibetana.

Desde 2009, ao menos 101 tibetanos cometeram suicídio imolando-se ou tentaram fazê-lo para protestar contra a tutela de Pequim e a repressão contra sua religião e sua cultura.

A China afirma ter "libertado pacificamente" o Tibete e melhorado as condições de vida da população financiando o desenvolvimento econômico desta região pobre e isolada.

Mas muitos tibetanos já não suportam o que classificam de domínio da etnia Han, majoritária na China, e a repressão contra sua cultura.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaReligião

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame