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Moldávia espera que processo de aproximação à UE se acelere

O presidente da Moldávia fez um apelo para a União Europeia assinar o mais rápido possível um acordo de associação com seu país

Chisinau, Moldávia: presidente moldávio pediu o apoio da UE (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 14h51.

Bucareste - O presidente da Moldávia, Nicolae Timofti, fez nesta quarta-feira um apelo para a União Europeia (UE) assinar "o mais rápido possível" um acordo de associação com seu país, uma ex-república soviética entre a Romênia e a Ucrânia .

Após uma reunião com o presidente romeno, Traian Basescu, em Iasi, no norte da Romênia, o líder moldávio manifestou que a atual crise da Crimeia deveria pressionar à UE "a acelerar a assinatura de um acordo de associação" e "oferecer uma perspectiva clara de adesão" para a Moldávia.

"Quero ressaltar que há premissas - a invasão russa à Geórgia (em 2008) e Crimeia - para agilizar a assinatura", assinalou Timofti em entrevista coletiva conjunta com Basescu e televisada pelo canal "Digi24".

Às vésperas da cúpula europeia amanhã em Bruxelas, o presidente moldávio pediu o apoio da UE, sobretudo porque a Moldávia "cumpre com quase todos os requisitos com exceção de algumas condições técnicas", informou a agência de notícias "Mediafax".

Um acordo de associação com a UE está considerado como a antessala para um processo de adesão ao clube comunitário.

Tanto a Moldávia como a Romênia temem que a tensão que se respira na Crimeia contagie a região separatista pró-Rússia da Transnístria, que se autoproclamou independente com o apoio de Moscou em 1992.

De fato, as autoridades de Transnístria solicitaram ontem a Moscou que estude a possibilidade de sua integração na Federação Russa.

O governo russo, por sua vez, indicou que analisará amanhã o bloqueio econômico de Transnístria, causado pelos exaustivos controles realizados pelos ucranianos na fronteira entre esse país e o território separatista, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin.

"Teremos uma grande reunião (...) para que as autoridades de Transnístria" sintam o apoio "do governo russo no relativo ao bloqueio econômico que hoje é uma realidade. A situação se complicará ainda mais no caso da assinatura do Acordo de Associação entre a Moldávia e a União Europeia", disse Rogozin.

A Rússia mantém centenas de soldados estacionados em Transnístria contra a vontade do governo da Moldávia - e apesar de seu compromisso de retirá-los em 1999.

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Bucareste - O presidente da Moldávia, Nicolae Timofti, fez nesta quarta-feira um apelo para a União Europeia (UE) assinar "o mais rápido possível" um acordo de associação com seu país, uma ex-república soviética entre a Romênia e a Ucrânia .

Após uma reunião com o presidente romeno, Traian Basescu, em Iasi, no norte da Romênia, o líder moldávio manifestou que a atual crise da Crimeia deveria pressionar à UE "a acelerar a assinatura de um acordo de associação" e "oferecer uma perspectiva clara de adesão" para a Moldávia.

"Quero ressaltar que há premissas - a invasão russa à Geórgia (em 2008) e Crimeia - para agilizar a assinatura", assinalou Timofti em entrevista coletiva conjunta com Basescu e televisada pelo canal "Digi24".

Às vésperas da cúpula europeia amanhã em Bruxelas, o presidente moldávio pediu o apoio da UE, sobretudo porque a Moldávia "cumpre com quase todos os requisitos com exceção de algumas condições técnicas", informou a agência de notícias "Mediafax".

Um acordo de associação com a UE está considerado como a antessala para um processo de adesão ao clube comunitário.

Tanto a Moldávia como a Romênia temem que a tensão que se respira na Crimeia contagie a região separatista pró-Rússia da Transnístria, que se autoproclamou independente com o apoio de Moscou em 1992.

De fato, as autoridades de Transnístria solicitaram ontem a Moscou que estude a possibilidade de sua integração na Federação Russa.

O governo russo, por sua vez, indicou que analisará amanhã o bloqueio econômico de Transnístria, causado pelos exaustivos controles realizados pelos ucranianos na fronteira entre esse país e o território separatista, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin.

"Teremos uma grande reunião (...) para que as autoridades de Transnístria" sintam o apoio "do governo russo no relativo ao bloqueio econômico que hoje é uma realidade. A situação se complicará ainda mais no caso da assinatura do Acordo de Associação entre a Moldávia e a União Europeia", disse Rogozin.

A Rússia mantém centenas de soldados estacionados em Transnístria contra a vontade do governo da Moldávia - e apesar de seu compromisso de retirá-los em 1999.

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