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Mitt Romney se defende de erro de seu assessor

O assessor comparou a estratégia do candidato à lousa mágica, jogo no qual só é preciso sacudir a lousa para apagar o que já está desenhado ou escrito nela

Mitt Romney: as declarações do assessor fizeram a alegria dos adversários do republicano (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

Mitt Romney: as declarações do assessor fizeram a alegria dos adversários do republicano (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 12h59.

Washington - Depois da confirmação como líder na corrida pela indicação republicana para as presidenciais ao vencer em Illinois na terça-feira, Mitt Romney precisou se defender do erro de um de seus assessores, que reforçou as dúvidas do setor mais conservador do partido sobre sua confiabilidade.

Interrogado pela rede de televisão CNN sobre as dificuldades que Mitt Romney poderia ter para convencer os eleitores moderados nas presidenciais após as primárias que o obrigaram a se alinhar com as posições mais conservadoras de seus adversários republicanos, o assessor de Romney, Eric Fehrnstrom comparou a estratégia do candidato com o jogo conhecido como "a lousa mágica", no qual só é preciso sacudi-la para apagar o que já está desenhado ou escrito nela.

"Acredito que para a campanha (presidencial) do outono, apertaremos o botão 'reiniciar'", respondeu na quarta-feira Fehrnstrom: "É quase como uma lousa mágica, a sacode e começa novamente do zero".

As declarações fizeram a alegria dos adversários de Romney: na quarta-feira à tarde tanto seu principal rival, o ultraconservador católico Rick Santorum, como o também conservador ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich sacudiram uma lousa mágica em seus respectivos comícios, questionando a confiabilidade das posturas conservadoras de Romney.

Depois de um ato de campanha em Maryland (leste), onde os republicanos votarão em seu favorito no dia 3 de abril, Romney precisou se defender diante dos jornalistas. "Do ponto de vista da organização, uma campanha para a eleição presidencial é muito diferente", afirmou. Mas "os problemas sobre os quais farei campanha serão os mesmos", assegurou.

"Eu faço campanha como um republicano conservador, eu fui um governador (de Massachussetts, nordeste) republicano e conservador, eu serei um candidato à presidência republicano e conservador", disse.

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