Missão de estaleiros planeja visita de negócios à Galícia
A visita foi estipulada na reunião que o chefe do Executivo galego teve hoje no Rio de Janeiro com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Indústria
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2012 às 20h36.
Rio de Janeiro - Uma missão de empresários brasileiros da construção naval fará uma visita à Galícia para conhecer a capacidade dos estaleiros dessa região do noroeste da Espanha e fechar possíveis negócios, afirmou nesta quarta-feira o reeleito presidente da Junta da Galícia, Alberto Núñez Feijóo.
A visita da missão empresarial foi estipulada na reunião que o chefe do Executivo galego teve hoje no Rio de Janeiro com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Indústria do estado, Julio Bueno.
Segundo Núñez Feijóo, a visita permitirá que os estaleiros brasileiros, em sua maioria contratistas da Petrobras e que têm acordos para construir embarcações e plataformas marinhas para a petrolífera, conheçam a capacidade dos armadores galegos para atender suas demandas.
''Auspiciado pelo governo do Rio de Janeiro, um grupo de diferentes e importantes armadores do Rio, estado que concentra 60% dos estaleiros do Brasil, realizará uma visita à Galícia para conhecer as capacidades dos estaleiros galegos e as possibilidades de encomendar-lhes diferentes incumbências e contratos'', disse Núñez Feijóo.
''Estamos muito interessados em recebê-los - acrescentou - e, quando cheguemos à Galícia, concretizaremos uma possível agenda para que esses empresários possam conhecer as capacidades de colaboração dos estaleiros galegos na construção de embarcações e plataformas nos curtos prazos exigidos pela Petrobras''.
O presidente da Junta da Galícia assegurou que, após um par de anos de dificuldades e apesar do grande contrato assinado com a mexicana Pemex, os estaleiros galegos têm uma capacidade instalada ainda ociosa que pode ser aproveitada para atender as demandas brasileiras.
''Temos uma capacidade ociosa neste momento que podemos coordenar com a demanda real de navios do Brasil. Temos capacidades para responder de forma imediata a essa necessidade e nos colocarmos de acordo com o conteúdo e o preço'', declarou.
O objetivo da visita do líder galego ao Brasil é a negociação de alianças estratégicas com petrolíferas e estaleiros brasileiros para a possível construção de navios e plataformas marinhas.
A Galícia quer explorar o filão oferecido pela Petrobras, que recentemente encomendou 28 navios-sonda de cerca de US$ 500 milhões cada um e nos próximos anos licitará 250 embarcações de apoio e numerosas plataformas marinhas.
Núñez Feijóo acrescentou que nos encontros que teve no Brasil com os executivos de meia dúzia de estaleiros descobriu que a reparação de embarcações brasileiras é outra oportunidade que se abre para os construtores galegos.
''É uma nova via de negócio a explorar. Diferentes armadores transferiram à Junta da Galícia e aos estaleiros que nos acompanham a intenção de explorar vias para a reparação de grandes navios e distintas plataformas'', comentou.
''Existe a possibilidade de centrar na Galícia a reparação dessas embarcações, que atualmente é realizada em estaleiros da Ásia e da Europa'', concluiu.
Rio de Janeiro - Uma missão de empresários brasileiros da construção naval fará uma visita à Galícia para conhecer a capacidade dos estaleiros dessa região do noroeste da Espanha e fechar possíveis negócios, afirmou nesta quarta-feira o reeleito presidente da Junta da Galícia, Alberto Núñez Feijóo.
A visita da missão empresarial foi estipulada na reunião que o chefe do Executivo galego teve hoje no Rio de Janeiro com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Indústria do estado, Julio Bueno.
Segundo Núñez Feijóo, a visita permitirá que os estaleiros brasileiros, em sua maioria contratistas da Petrobras e que têm acordos para construir embarcações e plataformas marinhas para a petrolífera, conheçam a capacidade dos armadores galegos para atender suas demandas.
''Auspiciado pelo governo do Rio de Janeiro, um grupo de diferentes e importantes armadores do Rio, estado que concentra 60% dos estaleiros do Brasil, realizará uma visita à Galícia para conhecer as capacidades dos estaleiros galegos e as possibilidades de encomendar-lhes diferentes incumbências e contratos'', disse Núñez Feijóo.
''Estamos muito interessados em recebê-los - acrescentou - e, quando cheguemos à Galícia, concretizaremos uma possível agenda para que esses empresários possam conhecer as capacidades de colaboração dos estaleiros galegos na construção de embarcações e plataformas nos curtos prazos exigidos pela Petrobras''.
O presidente da Junta da Galícia assegurou que, após um par de anos de dificuldades e apesar do grande contrato assinado com a mexicana Pemex, os estaleiros galegos têm uma capacidade instalada ainda ociosa que pode ser aproveitada para atender as demandas brasileiras.
''Temos uma capacidade ociosa neste momento que podemos coordenar com a demanda real de navios do Brasil. Temos capacidades para responder de forma imediata a essa necessidade e nos colocarmos de acordo com o conteúdo e o preço'', declarou.
O objetivo da visita do líder galego ao Brasil é a negociação de alianças estratégicas com petrolíferas e estaleiros brasileiros para a possível construção de navios e plataformas marinhas.
A Galícia quer explorar o filão oferecido pela Petrobras, que recentemente encomendou 28 navios-sonda de cerca de US$ 500 milhões cada um e nos próximos anos licitará 250 embarcações de apoio e numerosas plataformas marinhas.
Núñez Feijóo acrescentou que nos encontros que teve no Brasil com os executivos de meia dúzia de estaleiros descobriu que a reparação de embarcações brasileiras é outra oportunidade que se abre para os construtores galegos.
''É uma nova via de negócio a explorar. Diferentes armadores transferiram à Junta da Galícia e aos estaleiros que nos acompanham a intenção de explorar vias para a reparação de grandes navios e distintas plataformas'', comentou.
''Existe a possibilidade de centrar na Galícia a reparação dessas embarcações, que atualmente é realizada em estaleiros da Ásia e da Europa'', concluiu.