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Ministros que apoiam o Brexit criticam o acordo feito com a União Europeia

Poucos meses antes da saída do bloco, a primeira-ministra britânica precisa que o texto aprovado pela UE seja aprovado pelo Parlamento

May: parlamentares que apoiam o Brexit acusaram a primeira-ministra de se render à UE (Reuters/Toru Hanai/Reuters)

May: parlamentares que apoiam o Brexit acusaram a primeira-ministra de se render à UE (Reuters/Toru Hanai/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de novembro de 2018 às 11h27.

Última atualização em 14 de novembro de 2018 às 11h40.

Londres - A primeira-ministra britânica, Theresa May, tentará convencer ministros de seu gabinete, nesta quarta-feira, a aceitarem um esboço do acordo de separação do país do restante da União Europeia, que oponentes dizem que pode colocar em risco o próprio governo e ameaçar a unidade do Reino Unido.

À medida que a União Europeia se prepara para o maior divórcio de sua história, a líder britânica precisa conseguir que o acordo seja aprovado pelo Parlamento antes da data de saída do bloco, no dia 29 de março de 2019.

Integrantes do Partido Conservador, de May, que apoiam o Brexit acusaram a primeira-ministra de se render à União Europeia e disseram que não aprovarão o acordo, enquanto o partido da Irlanda do Norte que apoia o governo minoritário da premiê colocou em dúvida se ela conseguirá a aprovação do Parlamento.

O gabinete britânico se reunirá ao meio-dia (horário de Brasília) desta quarta-feira.

"Pelo que vimos e ouvimos, nós não acreditamos que esse acordo é o melhor acordo", disse Jeffrey Donaldson, parlamentar do Partido Unionista Democrático da Irlanda do Norte (DUP), que apoia o governo de May.

"Esse acordo tem o potencial de levar à separação do Reino Unido e isso não é algo que podemos apoiar", disse Donaldson, acrescentando que não tem medo de uma nova eleição.

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