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Ministro sírio culpa "assassino" Erdogan por atentados

Segundo TV russa RT, ministro culpou o governo da Turquia pelas explosões de carros-bomba perto da fronteira com a Síria

Autoridades investigam os destroços de duas explosões de carros-bomba na cidade de Reyhanli, na província de Hatay, na Turquia, próxima à fronteira com a Síria (Umit Bektas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 09h35.

 Moscou - O ministro da Informação sírio culpou o governo da Turquia pelas explosões de carros-bomba perto da fronteira com a Síria, e chamou o primeiro-ministro turco, <a href="https://exame.com/noticias-sobre/tayyp-erdogan" target="_blank"><strong>Tayyip Erdogan</strong></a>, de "assassino", disse a emissora estatal de televisão russa RT nesta segunda-feira.</p> 

"Toda responsabilidade pelo que aconteceu encontra-se com o governo turco e com Erdogan pessoalmente", disse Omran Zubi em entrevista ao canal em língua árabe da RT.

"Exijo sua renúncia como um assassino e um carrasco. Ele não tem o direito de construir uma carreira política sobre o sangue dos povos turco e sírio", disse Zubi à RT.

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A emissora disse que o ministro repetiu a negação de envolvimento sírio com os carros-bomba que mataram 46 pessoas na cidade fronteiriça turca de Reyhanli, no sábado. A Turquia acusou um grupo ligado à inteligência síria pela realização dos ataques.

Erdogan disse no domingo que a Turquia "não vai cair na armadilha que eles estão tentando nos empurrar", mas acrescentou: "Quem atinge a Turquia, mais cedo ou mais tarde, vai pagar o preço".

Falando na TV estatal síria no mesmo dia, Zubi disse que Damasco não tinha participação nas explosões em Reyhanli e culpou a Turquia pelo derramamento de sangue na Síria, dizendo que o país tinha ajudado rebeldes liderados pela Al Qaeda.

Os carros-bomba aumentaram temores de que a guerra civil na Síria se espalhe para países vizinhos.

De acordo com um grupo de oposição, mais de 82 mil pessoas foram mortas na Síria desde o início da repressão do governo aos protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad, em março de 2011.

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