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Ministro regional atribui graves erros à polícia de Colônia

Jäger confirmou que, de acordo com os testemunhos dados até agora, os delitos foram cometidos majoritariamente por estrangeiros

Polícia alemã: "A imagem que a polícia de Colônia passou é inaceitável", afirmou o responsável de Interior do estado (Wolfgang Rattay / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 12h30.

Berlim - O ministro do Interior do estado da Renânia do Norte-Vestfália, Ralf Jäger, atribuiu nesta segunda-feira "graves erros" à polícia de Colônia pelos ataques e agressões sexuais na noite de ano novo nesta cidade da Alemanha , que qualificou de "inaceitáveis".

"A imagem que a polícia de Colônia passou é inaceitável", afirmou o responsável de Interior do estado, em comparecimento à câmara regional, convocada para discutir o caso.

Jäger confirmou que, de acordo com os testemunhos dados até agora, os delitos foram cometidos majoritariamente por estrangeiros, principalmente procedentes do norte da África, mas também de países árabes.

A sessão foi convocada a pedido de dois partidos da oposição no "Land", a União Democrata-Cristã (CDU) e o Partido Liberal (FDP), em meio ao aumento de críticas à atuação policial.

Segundo Jäger, os responsáveis policiais de Colônia não pediram reforços apesar da situação na estação central, que podia ter fugido ainda mais ao controle, apesar de ter vigorado nesta noite em todo o país um alerta geral pelo temor de atentados terroristas.

Mas a polícia não só não pediu reforços, como no comunicado de imprensa divulgado no dia seguinte pela chefia policial de Colônia descreveu a situação da noite anterior como "tranquila" e a atuação policial de "boa".

As agressões, roubos e assédios sexuais na noite de ano novo em Colônia custaram o cargo ao chefe da polícia da cidade, Wolfgang Albers, efetivada na sexta-feira passada.

O ministro de Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, defendeu hoje o endurecimento da legislação após as múltiplas agressões em Colônia e ressaltou a necessidade de identificar e punir os agressores.

Por outro lado, advertiu para o risco de se cair em uma "espiral de silêncio" que esconda a verdade, também pelo bem dos refugiados, para quem é importante que se diferencie claramente entre os que são delinquentes e os que não são.

Nas últimas 24 horas as denúncias em Colônia subiram de 379 a 516, e em Hamburgo, onde incidentes semelhantes foram registrados na noite de ano novo, já somam 133, informou a polícia dessa cidade do norte da Alemanha.

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Berlim - O ministro do Interior do estado da Renânia do Norte-Vestfália, Ralf Jäger, atribuiu nesta segunda-feira "graves erros" à polícia de Colônia pelos ataques e agressões sexuais na noite de ano novo nesta cidade da Alemanha , que qualificou de "inaceitáveis".

"A imagem que a polícia de Colônia passou é inaceitável", afirmou o responsável de Interior do estado, em comparecimento à câmara regional, convocada para discutir o caso.

Jäger confirmou que, de acordo com os testemunhos dados até agora, os delitos foram cometidos majoritariamente por estrangeiros, principalmente procedentes do norte da África, mas também de países árabes.

A sessão foi convocada a pedido de dois partidos da oposição no "Land", a União Democrata-Cristã (CDU) e o Partido Liberal (FDP), em meio ao aumento de críticas à atuação policial.

Segundo Jäger, os responsáveis policiais de Colônia não pediram reforços apesar da situação na estação central, que podia ter fugido ainda mais ao controle, apesar de ter vigorado nesta noite em todo o país um alerta geral pelo temor de atentados terroristas.

Mas a polícia não só não pediu reforços, como no comunicado de imprensa divulgado no dia seguinte pela chefia policial de Colônia descreveu a situação da noite anterior como "tranquila" e a atuação policial de "boa".

As agressões, roubos e assédios sexuais na noite de ano novo em Colônia custaram o cargo ao chefe da polícia da cidade, Wolfgang Albers, efetivada na sexta-feira passada.

O ministro de Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, defendeu hoje o endurecimento da legislação após as múltiplas agressões em Colônia e ressaltou a necessidade de identificar e punir os agressores.

Por outro lado, advertiu para o risco de se cair em uma "espiral de silêncio" que esconda a verdade, também pelo bem dos refugiados, para quem é importante que se diferencie claramente entre os que são delinquentes e os que não são.

Nas últimas 24 horas as denúncias em Colônia subiram de 379 a 516, e em Hamburgo, onde incidentes semelhantes foram registrados na noite de ano novo, já somam 133, informou a polícia dessa cidade do norte da Alemanha.

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