Ministro grego das Finanças contrário a referendo sobre o euro
Opinião de Venizelos dificulta posição do primeiro-ministro Giorgos Papandreu
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2011 às 07h26.
Atenas - O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, afirmou nesta quinta-feira que é contra a realização de um referendo sobre o euro no país, por considerar que a presença da Grécia na união monetária é uma "conquista histórica do povo grego que não pode ser colocada em dúvida".
"A posição do povo grego no euro é uma conquista histórica do povo grego que não pode ser colocada em dúvida. Isto não pode depender de um referendo", afirma Venizelos em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, após o encontro do primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreu, em Cannes (sul da França) com os dirigentes europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI), reunidos para o G20.
O ministro do Desenvolvimento, Michalis Chryssohoidis, também se manifestou contra o referendo e pediu que o plano europeu de ajuda à Grécia seja ratificado pelo Parlamento, como pede a Eurozona, para manter o país solvente e dentro do bloco.
O primeiro-ministro Papandreu, que enfrenta uma crise política e uma forte oposição das ruas às medidas de austeridade e ao abandono da soberania nacional vinculadas à ajuda financeira europeia, foi convocado na quarta-feira a Cannes pelos líderes da Eurozona, que temem que um referendo na Grécia coloque em risco toda a zona do euro.
Ao fim da reunião, Papandreu confirmou que o que está em jogo é "claramente" a presença do país na Eurozona. Mas ele não revelou o texto da pergunta que será apresentada aos gregos no referendo.
Os principais dirigentes europeus deram um ultimato à Grécia na quarta-feira para que o país decida se fica ou se deixa a Eurozona, sendo que esta última alternativa implicaria no imediato bloqueio da ajuda financeira, tida como essencial para sua recuperação econômica.
Atenas - O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, afirmou nesta quinta-feira que é contra a realização de um referendo sobre o euro no país, por considerar que a presença da Grécia na união monetária é uma "conquista histórica do povo grego que não pode ser colocada em dúvida".
"A posição do povo grego no euro é uma conquista histórica do povo grego que não pode ser colocada em dúvida. Isto não pode depender de um referendo", afirma Venizelos em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, após o encontro do primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreu, em Cannes (sul da França) com os dirigentes europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI), reunidos para o G20.
O ministro do Desenvolvimento, Michalis Chryssohoidis, também se manifestou contra o referendo e pediu que o plano europeu de ajuda à Grécia seja ratificado pelo Parlamento, como pede a Eurozona, para manter o país solvente e dentro do bloco.
O primeiro-ministro Papandreu, que enfrenta uma crise política e uma forte oposição das ruas às medidas de austeridade e ao abandono da soberania nacional vinculadas à ajuda financeira europeia, foi convocado na quarta-feira a Cannes pelos líderes da Eurozona, que temem que um referendo na Grécia coloque em risco toda a zona do euro.
Ao fim da reunião, Papandreu confirmou que o que está em jogo é "claramente" a presença do país na Eurozona. Mas ele não revelou o texto da pergunta que será apresentada aos gregos no referendo.
Os principais dirigentes europeus deram um ultimato à Grécia na quarta-feira para que o país decida se fica ou se deixa a Eurozona, sendo que esta última alternativa implicaria no imediato bloqueio da ajuda financeira, tida como essencial para sua recuperação econômica.