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Ministro egípcio se demite para denunciar violência policial

Mohamed Saber Arab apresentou nesta segunda-feira sua renúncia, em forma de protesto

Manifestante lança um coquetel molotov: este anúncio ocorre pouco depois da notícia da morte de outro manifestante, que entrou em coma depois de ser detido pela polícia (AFP/ Gianluigi Guercia)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 17h19.

Cairo - O ministro egípcio da Cultura, Mohamed Saber Arab, apresentou nesta segunda-feira sua renúncia, para protestar contra a violência policial, relatou a imprensa oficial.

A agência oficial Mena anunciou a renúncia de Arab sem fornecer detalhes, enquanto o jornal governamental Al-Ahram indicou que o ministro havia tomado essa atitude em protesto após as imagens de um manifestante nu sendo espancado pela polícia em frente ao palácio presidencial no Cairo

Este anúncio ocorre pouco depois da notícia da morte de outro manifestante, que entrou em coma depois de ser detido pela polícia.

Mohamed al-Guindi, de 28 anos, foi dado como desaparecido em 25 de janeiro, dia em que participou de uma manifestação em ocasião do segundo aniversário da revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak em 2011.

A mãe da vítima, Samia, contou ao canal de televisão An Nahar que o militante tinha sido levado junto com outros manifestantes para um centro da polícia, onde foi torturado.

Segundo um boletim médico preliminar, citado por ativistas, Mohamed al-Guindi foi atingido com objetos contundentes e teve várias costelas quebradas. Também sofreu com descargas elétricas.

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A agência oficial Mena anunciou a renúncia de Arab sem fornecer detalhes, enquanto o jornal governamental Al-Ahram indicou que o ministro havia tomado essa atitude em protesto após as imagens de um manifestante nu sendo espancado pela polícia em frente ao palácio presidencial no Cairo

Este anúncio ocorre pouco depois da notícia da morte de outro manifestante, que entrou em coma depois de ser detido pela polícia.

Mohamed al-Guindi, de 28 anos, foi dado como desaparecido em 25 de janeiro, dia em que participou de uma manifestação em ocasião do segundo aniversário da revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak em 2011.

A mãe da vítima, Samia, contou ao canal de televisão An Nahar que o militante tinha sido levado junto com outros manifestantes para um centro da polícia, onde foi torturado.

Segundo um boletim médico preliminar, citado por ativistas, Mohamed al-Guindi foi atingido com objetos contundentes e teve várias costelas quebradas. Também sofreu com descargas elétricas.

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