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Ministro argentino minimiza fato de Bolsonaro fazer sua 1ª viagem ao Chile

Para Jorge Faurie, o importante é o grau de diálogo e interação dos governos

Jorge Faurie: apesar da opinião do ministro, anúncio foi questionado pela imprensa argentina, já que é tradição que os líderes brasileiros realizem sua primeira viagem oficial à Argentina (Carlos Jasso/Reuters)

Jorge Faurie: apesar da opinião do ministro, anúncio foi questionado pela imprensa argentina, já que é tradição que os líderes brasileiros realizem sua primeira viagem oficial à Argentina (Carlos Jasso/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de outubro de 2018 às 18h04.

Buenos Aires - O Ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, minimizou a importância do fato de Jair Bolsonaro visitar o Chile, e não a Argentina, em sua primeira viagem oficial como presidente do Brasil e destacou o "diálogo" e a "interação" como os dois aspectos realmente importantes na relação entre ambos os países.

"O momento no qual o presidente eleito ou novo presidente do Brasil vai a viajar não está estabelecido e acho que não importa para onde vai viajar, e sim o grau de diálogo e interação dos governos, é o que realmente importante", explicou Faurie após a reunião de ministros na Casa Rosada, em Buenos Aires.

Nesta segunda-feira, o presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou pelo Twitter que Bolsonaro "confirmou que visitará o Chile". Horas antes, o deputado Onyx Lorenzoli, provável futuro ministro da Casa Civil, disse a jornalistas que o presidente eleito já prepara uma agenda internacional e que incluirá em primeiro lugar uma viagem a Santiago.

O anúncio foi questionado pela imprensa argentina, por considerar que é tradição que os líderes brasileiros realizem sua primeira viagem oficial à Argentina. Nas declarações desta terça-feira, Faurie garantiu que "não está nada estabelecida" a ordem das viagens e ressaltou que Bolsonaro pode atrasar a visita à Argentina por motivos de saúde no início do ano que vem, devido a uma cirurgia por causa da facada sofrida durante a campanha eleitoral.

O ministro argentino não quis comentar sobre a possibilidade de Bolsonaro viajar a Buenos Aires para a cúpula presidencial do G20, composto pelas 20 economias desenvolvidas e em desenvolvimento mais influentes, que ocorre no final de dezembro.

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