Minas do EI matam dezenas de civis no Iraque
Em torno de 49 pessoas foram mortas e 79 ficaram feridas em Ramadi desde o início de fevereiro
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2016 às 12h24.
Bagdá - Explosivos plantados pelo Estado Islâmico mataram dezenas de civis iraquianos que voltavam a Ramadi apesar dos alertas de que grande parte da cidade do oeste do Iraque continua perigosa mesmo quase quatro meses depois de ter sido recapturada dos militantes.
Dezenas de milhares de moradores deslocados retornaram à capital da província de Anbar nos últimos dois meses, a maioria vindos de campos ao leste da cidade onde se refugiaram antes do avanço do Exército no final do ano passado.
A escassez de especialistas treinados em desarmar explosivos adiou as ações de restauração da segurança, mas isso não impediu as pessoas de responderem aos chamados de líderes religiosos e governamentais locais para que voltassem para casa.
O escritório do governador de Anbar, que está supervisionando grande parte do esforço para restaurar Ramadi, recusou pedidos de comentários.
Mas a Organização das Nações Unidas ( ONU ) disse ter sabido pelas autoridades que 49 pessoas foram mortas e 79 ficaram feridas em Ramadi desde o início de fevereiro. Estas cifras estão "quase certamente subestimadas", disse a entidade.
"A ONU está profundamente preocupada com a segurança das famílias que estão retornando e com a infestação generalizada de artefatos não detonados e armadilhas com bombas em muitas vizinhanças", disse Lise Grande, coordenadora humanitária da ONU no Iraque, à Reuters.
Bagdá - Explosivos plantados pelo Estado Islâmico mataram dezenas de civis iraquianos que voltavam a Ramadi apesar dos alertas de que grande parte da cidade do oeste do Iraque continua perigosa mesmo quase quatro meses depois de ter sido recapturada dos militantes.
Dezenas de milhares de moradores deslocados retornaram à capital da província de Anbar nos últimos dois meses, a maioria vindos de campos ao leste da cidade onde se refugiaram antes do avanço do Exército no final do ano passado.
A escassez de especialistas treinados em desarmar explosivos adiou as ações de restauração da segurança, mas isso não impediu as pessoas de responderem aos chamados de líderes religiosos e governamentais locais para que voltassem para casa.
O escritório do governador de Anbar, que está supervisionando grande parte do esforço para restaurar Ramadi, recusou pedidos de comentários.
Mas a Organização das Nações Unidas ( ONU ) disse ter sabido pelas autoridades que 49 pessoas foram mortas e 79 ficaram feridas em Ramadi desde o início de fevereiro. Estas cifras estão "quase certamente subestimadas", disse a entidade.
"A ONU está profundamente preocupada com a segurança das famílias que estão retornando e com a infestação generalizada de artefatos não detonados e armadilhas com bombas em muitas vizinhanças", disse Lise Grande, coordenadora humanitária da ONU no Iraque, à Reuters.