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Militares expulsam do Congresso ex-Presidente e partidários

Zelaya havia ocupado o salão plenário do Palácio Legislativo com sua mulher e ex-candidata presidencial, Xiomara Castro, e 36 deputados em protesto

Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras: primeiras informações indicam ao menos sete feridos (Win McNamee/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 11h12.

Tegucigalpa - O deposto ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya, deputados e centenas de seus seguidores foram violentamente expulsos do Congresso Nacional por militares que lançaram gás lacrimogêneo e golpearam diversos parlamentares.

Zelaya, que foi afetado pelo gás lançado, havia ocupado o salão plenário do Palácio Legislativo com sua mulher e ex-candidata presidencial, Xiomara Castro, e 36 deputados de sua agremiação política, protestando por “não nos permitirem debater os problemas nacionais” na Câmara, disse o ex-mandatário.

O ex-presidente - de esquerda, derrubado por um golpe de Estado militar em junho de 2009 - e seus partidários foram expulsos do Congresso ao passo que nas ruas centrais da capital, Tegucigalpa, forças da polícia antidistúrbios lançavam bombas de gás lacrimogêneo e enfrentavam manifestantes, que respondiam com pedras.

Os membros da Polícia Militar ingressaram no Congresso com bastões, escudos e lançando gás enquanto empurravam violentamente em direção à saída os deputados e seguidores do Partido Liberdade e Refundação (Libre), dirigido por Zelaya.

As primeiras informações indicam ao menos sete feridos, entre eles dois militares e dois congressistas que foram enviados ao hospital com lesões menores. “Eu atribuo essas ações violentas… ao aprendiz de ditador que é o presidente Juan Orlando Hernández”, disse Zelaya, após permanecer vários minutos sentado, com lenços molhados no rosto e na cabeça, enquanto era atendido por correligionários.

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Zelaya, que foi afetado pelo gás lançado, havia ocupado o salão plenário do Palácio Legislativo com sua mulher e ex-candidata presidencial, Xiomara Castro, e 36 deputados de sua agremiação política, protestando por “não nos permitirem debater os problemas nacionais” na Câmara, disse o ex-mandatário.

O ex-presidente - de esquerda, derrubado por um golpe de Estado militar em junho de 2009 - e seus partidários foram expulsos do Congresso ao passo que nas ruas centrais da capital, Tegucigalpa, forças da polícia antidistúrbios lançavam bombas de gás lacrimogêneo e enfrentavam manifestantes, que respondiam com pedras.

Os membros da Polícia Militar ingressaram no Congresso com bastões, escudos e lançando gás enquanto empurravam violentamente em direção à saída os deputados e seguidores do Partido Liberdade e Refundação (Libre), dirigido por Zelaya.

As primeiras informações indicam ao menos sete feridos, entre eles dois militares e dois congressistas que foram enviados ao hospital com lesões menores. “Eu atribuo essas ações violentas… ao aprendiz de ditador que é o presidente Juan Orlando Hernández”, disse Zelaya, após permanecer vários minutos sentado, com lenços molhados no rosto e na cabeça, enquanto era atendido por correligionários.

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