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Milícias líbias ameaçam dissolver Parlamento

Presidente do Legislativo qualificou a ameaça como tentativa de golpe de Estado que será confrontada pelos militares, se necessário

Líbios celebram o terceiro aniversário da revolução que derrubou Muammar Kadafi na Praça da Liberdade, em Benghazi (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 21h14.

Trípoli - Duas milícias líbias fortemente armadas exigiram nesta terça-feira que o Parlamento entregasse o poder imediatamente, o que o presidente do Legislativo qualificou como tentativa de golpe de Estado que será confrontada pelos militares, se necessário.

O prazo final do ultimato de cinco horas dado pelas milícias al-Sawaiq e al-Qaqa acabou sem incidentes, mas as tropas foram mantidas em alerta para impor a determinação do governo.

"Nós vamos agir em breve, entregar o poder para a Suprema Corte e formar comitês para supervisionar as eleições", disse à Reuters o principal comandante da al-Qaqa, Othman Mlekta. "Vamos trabalhar com o povo e estamos em contato com pessoas no sul e no leste." Não havia sinal de tumultos na noite desta terça-feira em Trípoli, mas, numa aparente demonstração de força, Mlekta disse que alguns de seus homens haviam transitado em veículos blindados ao longo da estrada de ligação com o aeroporto de Trípoli, confirmando declaração de uma testemunha à Reuters.

Em um outro protesto que evidencia a volatilidade do país, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, guardas que reivindicam pagamento de salários forçaram o aeroporto de Benghazi, no leste do país, a permanecer fechado por seis horas.

As duas milícias que ameaçam o governo estão entre os grupos rebeldes mais experientes que ajudaram a derrubar o líder Muammar Gaddafi, num levante que começou em fevereiro de 2011.

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Trípoli - Duas milícias líbias fortemente armadas exigiram nesta terça-feira que o Parlamento entregasse o poder imediatamente, o que o presidente do Legislativo qualificou como tentativa de golpe de Estado que será confrontada pelos militares, se necessário.

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"Nós vamos agir em breve, entregar o poder para a Suprema Corte e formar comitês para supervisionar as eleições", disse à Reuters o principal comandante da al-Qaqa, Othman Mlekta. "Vamos trabalhar com o povo e estamos em contato com pessoas no sul e no leste." Não havia sinal de tumultos na noite desta terça-feira em Trípoli, mas, numa aparente demonstração de força, Mlekta disse que alguns de seus homens haviam transitado em veículos blindados ao longo da estrada de ligação com o aeroporto de Trípoli, confirmando declaração de uma testemunha à Reuters.

Em um outro protesto que evidencia a volatilidade do país, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, guardas que reivindicam pagamento de salários forçaram o aeroporto de Benghazi, no leste do país, a permanecer fechado por seis horas.

As duas milícias que ameaçam o governo estão entre os grupos rebeldes mais experientes que ajudaram a derrubar o líder Muammar Gaddafi, num levante que começou em fevereiro de 2011.

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