Milhões carecem de serviços de saúde, dizem OMS e BM
Segundo a OMS e o Banco Mundial, 400 milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a pelo menos um entre sete serviços essenciais para a saúde
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2015 às 20h08.
Estimadas 400 milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a pelo menos um entre sete serviços essenciais para a saúde, que vão desde cuidados na gravidez até água limpa, de acordo com um relatório divulgado nesta sexta-feira pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ) e pelo Banco Mundial .
Ao mesmo tempo, mais pessoas têm acesso a esses serviços do que em qualquer momento antes, segundo o relatório, embora os índices de cobertura ainda tenham lacunas.
O relatório, que examinou levantamentos de 37 países conduzidos entre 2002 e 2012, é o primeiro a traçar o progresso em direção à cobertura universal de serviços para a saúde.
A meta de cobertura universal, que significaria que todos os cidadãos teriam acesso a esses serviços sem sofrerem dificuldades financeiras para pagar por eles, deve ser incluída nas Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
O documento apontou que uma mediana de 1,8 por cento das pessoas experimentaram "catastróficos gastos com saúde" no ano anterior que chegam a mais do que um quarto dos gastos de uma família.
Já 6 por cento ficaram bem perto ou abaixo da linha extrema da pobreza, de 1,25 dólar por dia, por causa de custos de saúde.
Quando a medida da pobreza é elevada para 2 dólares por dia, esse número sobre para 17 por cento.
Mesmo assim, uma subpesquisa com 23 países que representam um oitavo da população mundial descobriu que a proporção de pessoas que sofrem com pagamentos "catastróficos" caiu 29 por cento entre 2000 e 2011. Pagamentos que geravam empobrecimento caíram 24 por cento no mesmo período.
O relatório sugeriu que a cobertura universal de saúde é uma meta alcançável e mostrou que foi feito progresso quanto a isso. A meta tem sido controversa, particularmente em alguns países mais avançados, como os Estados Unidos, onde o debate persiste sobre a estrutura, financiamento e a viabilidade do programa universal.
Estimadas 400 milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a pelo menos um entre sete serviços essenciais para a saúde, que vão desde cuidados na gravidez até água limpa, de acordo com um relatório divulgado nesta sexta-feira pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ) e pelo Banco Mundial .
Ao mesmo tempo, mais pessoas têm acesso a esses serviços do que em qualquer momento antes, segundo o relatório, embora os índices de cobertura ainda tenham lacunas.
O relatório, que examinou levantamentos de 37 países conduzidos entre 2002 e 2012, é o primeiro a traçar o progresso em direção à cobertura universal de serviços para a saúde.
A meta de cobertura universal, que significaria que todos os cidadãos teriam acesso a esses serviços sem sofrerem dificuldades financeiras para pagar por eles, deve ser incluída nas Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
O documento apontou que uma mediana de 1,8 por cento das pessoas experimentaram "catastróficos gastos com saúde" no ano anterior que chegam a mais do que um quarto dos gastos de uma família.
Já 6 por cento ficaram bem perto ou abaixo da linha extrema da pobreza, de 1,25 dólar por dia, por causa de custos de saúde.
Quando a medida da pobreza é elevada para 2 dólares por dia, esse número sobre para 17 por cento.
Mesmo assim, uma subpesquisa com 23 países que representam um oitavo da população mundial descobriu que a proporção de pessoas que sofrem com pagamentos "catastróficos" caiu 29 por cento entre 2000 e 2011. Pagamentos que geravam empobrecimento caíram 24 por cento no mesmo período.
O relatório sugeriu que a cobertura universal de saúde é uma meta alcançável e mostrou que foi feito progresso quanto a isso. A meta tem sido controversa, particularmente em alguns países mais avançados, como os Estados Unidos, onde o debate persiste sobre a estrutura, financiamento e a viabilidade do programa universal.