Milhares são retirados do metrô de Moscou após incêndio
Sete passageiros foram hospitalizados por intoxicação
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2013 às 11h15.
Moscou - Quase 4.500 passageiros do metrô de Moscou foram retirados e 17 foram hospitalizados nesta quarta-feira, depois de um incêndio que, segundo testemunhas, foi uma experiência "infernal".
Segundo pessoas que estavam na estação Okhotny Riad, perto do Kremlin, o acidente aparentemente ocorreu devido a um curto-circuito em um cabo, às 08H30 do horário local (04H30 GMT).
"O incêndio foi controlado às 09H04. Quase 4.500 pessoas foram retiradas do local", informou à AFP o porta-voz do ministério russo de Situações de Emergência, Viktor Biriukov.
"Um cabo pegou fogo" no túnel, informou Biriukov, alertando que "ainda é cedo para definir as causas do incêndio".
Mais de 40 pessoas receberam atendimento médico e 17 foram hospitalizadas por intoxicação por monóxido de carbono.
Trezentos bombeiros foram mobilizados para combater o incêndio. Cinco caminhões de bombeiros e várias ambulâncias ainda cercavam a estação perto do teatro Bolshoi, duas horas depois do acidente.
Um vídeo gravado por uma testemunha, Alexei Surkov, disponível no site do jornal russo Moskovski Komsomolets ( http://tv.mk.ru/video/4838-pozhar-v-metro-video-ochevidtsa.html ), mostra passageiros no interior de um vagão cobrindo o rosto com panos, enquanto se ouve o choro de uma criança.
Duas testemunhas, Dmitri Yuchmanov e Vasili Topkin, presos em um vagão no momento do incêndio, contaram à rádio Eco de Moscou que os próprios funcionários do metrô pareciam não entender o que ocorria, o que gerou pânico entre os passageiros e empurrões em outras estações da mesma linha.
O acidente também teve repercussão na rede social Twitter.
"O condutor tinha senso se humor. Depois de 30 minutos parados, ele disse: 'Não se preocupem, vamos sair rapidamente... na melhor das hipóteses'", escreve @Lancaster Irina em sua página.
"Empurrões em várias linhas. Lutei para escapar dessa armadilha", escreveu, por sua vez, @syrzhik.
"Os trens já não funcionam e cheiram muito mal. É horroroso", compartilhou @karina.
"O que acontece agora demonstra que o metrô funciona no limite de suas capacidades. Uma pequena falha e o inferno se expande a todas as partes", opina @batsueva.
Esta situação teve consequências nos outros transportes públicos do centro da capital, já que os ônibus e os outros meios de condução ficaram cheios. Milhares de pessoas precisaram caminhar por grandes avenidas para chegar ao trabalho.
"A fumaça subterrânea parou Moscou", diz a manchete do site de notícias gazeta.ru.
O metrô de Moscou já foi alvo de um duplo atentado em 2010, que causou a morte de 40 pessoas.
Inaugurado em 1935 no governo Stálin, o metrô de Moscou - que tem algumas estações consideradas verdadeiras obras arquitetônicas - tem, segundo seus administradores, um dos maiores fluxos de passageiros do mundo, com uma média de mais de sete milhões de passageiros nos dias úteis.
*Matéria atualizada às 11h15
Moscou - Quase 4.500 passageiros do metrô de Moscou foram retirados e 17 foram hospitalizados nesta quarta-feira, depois de um incêndio que, segundo testemunhas, foi uma experiência "infernal".
Segundo pessoas que estavam na estação Okhotny Riad, perto do Kremlin, o acidente aparentemente ocorreu devido a um curto-circuito em um cabo, às 08H30 do horário local (04H30 GMT).
"O incêndio foi controlado às 09H04. Quase 4.500 pessoas foram retiradas do local", informou à AFP o porta-voz do ministério russo de Situações de Emergência, Viktor Biriukov.
"Um cabo pegou fogo" no túnel, informou Biriukov, alertando que "ainda é cedo para definir as causas do incêndio".
Mais de 40 pessoas receberam atendimento médico e 17 foram hospitalizadas por intoxicação por monóxido de carbono.
Trezentos bombeiros foram mobilizados para combater o incêndio. Cinco caminhões de bombeiros e várias ambulâncias ainda cercavam a estação perto do teatro Bolshoi, duas horas depois do acidente.
Um vídeo gravado por uma testemunha, Alexei Surkov, disponível no site do jornal russo Moskovski Komsomolets ( http://tv.mk.ru/video/4838-pozhar-v-metro-video-ochevidtsa.html ), mostra passageiros no interior de um vagão cobrindo o rosto com panos, enquanto se ouve o choro de uma criança.
Duas testemunhas, Dmitri Yuchmanov e Vasili Topkin, presos em um vagão no momento do incêndio, contaram à rádio Eco de Moscou que os próprios funcionários do metrô pareciam não entender o que ocorria, o que gerou pânico entre os passageiros e empurrões em outras estações da mesma linha.
O acidente também teve repercussão na rede social Twitter.
"O condutor tinha senso se humor. Depois de 30 minutos parados, ele disse: 'Não se preocupem, vamos sair rapidamente... na melhor das hipóteses'", escreve @Lancaster Irina em sua página.
"Empurrões em várias linhas. Lutei para escapar dessa armadilha", escreveu, por sua vez, @syrzhik.
"Os trens já não funcionam e cheiram muito mal. É horroroso", compartilhou @karina.
"O que acontece agora demonstra que o metrô funciona no limite de suas capacidades. Uma pequena falha e o inferno se expande a todas as partes", opina @batsueva.
Esta situação teve consequências nos outros transportes públicos do centro da capital, já que os ônibus e os outros meios de condução ficaram cheios. Milhares de pessoas precisaram caminhar por grandes avenidas para chegar ao trabalho.
"A fumaça subterrânea parou Moscou", diz a manchete do site de notícias gazeta.ru.
O metrô de Moscou já foi alvo de um duplo atentado em 2010, que causou a morte de 40 pessoas.
Inaugurado em 1935 no governo Stálin, o metrô de Moscou - que tem algumas estações consideradas verdadeiras obras arquitetônicas - tem, segundo seus administradores, um dos maiores fluxos de passageiros do mundo, com uma média de mais de sete milhões de passageiros nos dias úteis.
*Matéria atualizada às 11h15