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Milhares protestam contra jornal Charlie Hebdo na Chechênia

Em seu perfil no Instagram, o líder checheno Ramzan Kadyrov escreveu que aqueles que defendem o jornal francês são seus "inimigos pessoais"

Protesto na Chechênia: Rússia alertou publicações contra reprodução das tiras satíricas do Charlie Hebdo (Eduard Korniyenko/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 14h21.

Grozny - Centenas de milhares marcharam nas ruas da região da Chechênia, região do sul da Rússia de maioria muçulmana , para protestar contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo, cuja nova edição exibe um desenho do profeta Maomé em sua capa.

Manifestantes em Grozny, capital da Chechênia, soltavam balões vermelhos no ar e empunhavam cartazes com os dizeres "Tirem suas mãos de nosso amado profeta" e "Nós amamos o profeta, não amamos Charlie".

Em seu perfil no Instagram, o líder checheno Ramzan Kadyrov escreveu que aqueles que defendem o jornal francês são seus "inimigos pessoais".

Ele também prometeu levar ao menos 1 milhão de pessoas a protestar na capital. Nesta segunda-feira, Kadyrov subiu em um palco vestindo a camisa com a frase "Nós amamos o profeta Maomé".

Uma porta-voz da polícia afirmou à agência de notícias russa Interfax que o número de manifestantes estava próximo dos 800 mil.

A Rússia abriga uma grande e rebelde população muçulmana, e já reprimiu duramente movimentos separatistas chechenos em duas ocasiões nos anos 1990.

Moscou ofereceu condolências à França após os ataques em Paris, mas alertou a todas as publicações dentro de seu território contra a reprodução das tiras satíricas do Charlie Hebdo em que aparece o profeta Maomé.

A Roskomnadzor, agência que supervisiona os meios de comunicação russos, pediu às empresas que escolhessem "outros métodos de expressar solidariedade com seus colegas russos ao invés de alimentar tensões sectárias na sociedade russa."

Fonte: Associated Press.

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Grozny - Centenas de milhares marcharam nas ruas da região da Chechênia, região do sul da Rússia de maioria muçulmana , para protestar contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo, cuja nova edição exibe um desenho do profeta Maomé em sua capa.

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Em seu perfil no Instagram, o líder checheno Ramzan Kadyrov escreveu que aqueles que defendem o jornal francês são seus "inimigos pessoais".

Ele também prometeu levar ao menos 1 milhão de pessoas a protestar na capital. Nesta segunda-feira, Kadyrov subiu em um palco vestindo a camisa com a frase "Nós amamos o profeta Maomé".

Uma porta-voz da polícia afirmou à agência de notícias russa Interfax que o número de manifestantes estava próximo dos 800 mil.

A Rússia abriga uma grande e rebelde população muçulmana, e já reprimiu duramente movimentos separatistas chechenos em duas ocasiões nos anos 1990.

Moscou ofereceu condolências à França após os ataques em Paris, mas alertou a todas as publicações dentro de seu território contra a reprodução das tiras satíricas do Charlie Hebdo em que aparece o profeta Maomé.

A Roskomnadzor, agência que supervisiona os meios de comunicação russos, pediu às empresas que escolhessem "outros métodos de expressar solidariedade com seus colegas russos ao invés de alimentar tensões sectárias na sociedade russa."

Fonte: Associated Press.

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