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Milhares de opositores e chavistas voltam às ruas de Caracas

Eles exigem o desarmamento dos grupos paramilitares e o fim da violência

Protesto contra o governo de Nicolás Maduro em Caracas na sexta-feira, 21 de fevereiro: até o momento, nove pessoas morreram nos protestos (RAUL ARBOLEDA/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2014 às 16h25.

Caracas - Milhares de opositores e chavistas saíram às ruas de Caracas neste sábado, na zona leste da cidade para exigir o desarmamento dos grupos paramilitares e no centro para pedir o fim da violência, após quase três semanas de protestos estudantis com saldo de nove mortos.

Os opositores se reuniram nas proximidades de um centro comercial de Sucre, reduto da oposição que foi, ao lado do vizinho Chacao, cenário de protestos noturnos, que em alguns casos viraram batalhas campais com as forças de segurança e com a intervenção de civis armados apontados como membros dos denominados "coletivos", simpatizantes do chavismo.

"O Estado deve deter estes grupos que atuam como paramilitares. É inaceitável que existam grupos armados que estão fora de controle", disse à AFP Ramón Guillermo Aveledo, um dos líderes da Mesa de Unidade Democrática (MUD), que aglutina a oposição.

Em atos vinculados às manifestações, iniciadas na cidade de San Cristóbal (oeste), foram registradas nove mortes, segundo um balanço oficial, cinco delas por ferimentos de bala e quatro em outro tipo de incidentes.

A passeata da oposição deste sábado foi convocada por Henrique Capriles, governador de Miranda e candidato derrotado por pequena margem pelo presidente Nicolás Maduro na eleição de abril de 2013.

Os protestos, que começaram com estudantes de San Cristóbal e contra a insegurança que afeta o país, chegaram a outros pontos da Venezuela e passaram a ter outros temas, como a crise econômica, a inflação, a repressão policial e a libertação dos detidos nas manifestações.

Os manifestantes também demonstram apoio a Leopoldo López, outro líder opositor e principal promotor dos protestos, que está em prisão preventiva desde terça-feira em uma unidade militar na região Caracas, acusado de estimular a violência.

Maduro chama os protestos de "golpe de Estado em desenvolvimento", nega qualquer vínculo com grupos armados ilegais e atribui a violência a pistoleiros colombianos contratados pela oposição.

No centro de Caracas, reduto governista, uma multidão, em sua maioria do sexo feminino, participava na manifestação "mulheres pela paz e pela vida", convocada pelo chavismo.

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Caracas - Milhares de opositores e chavistas saíram às ruas de Caracas neste sábado, na zona leste da cidade para exigir o desarmamento dos grupos paramilitares e no centro para pedir o fim da violência, após quase três semanas de protestos estudantis com saldo de nove mortos.

Os opositores se reuniram nas proximidades de um centro comercial de Sucre, reduto da oposição que foi, ao lado do vizinho Chacao, cenário de protestos noturnos, que em alguns casos viraram batalhas campais com as forças de segurança e com a intervenção de civis armados apontados como membros dos denominados "coletivos", simpatizantes do chavismo.

"O Estado deve deter estes grupos que atuam como paramilitares. É inaceitável que existam grupos armados que estão fora de controle", disse à AFP Ramón Guillermo Aveledo, um dos líderes da Mesa de Unidade Democrática (MUD), que aglutina a oposição.

Em atos vinculados às manifestações, iniciadas na cidade de San Cristóbal (oeste), foram registradas nove mortes, segundo um balanço oficial, cinco delas por ferimentos de bala e quatro em outro tipo de incidentes.

A passeata da oposição deste sábado foi convocada por Henrique Capriles, governador de Miranda e candidato derrotado por pequena margem pelo presidente Nicolás Maduro na eleição de abril de 2013.

Os protestos, que começaram com estudantes de San Cristóbal e contra a insegurança que afeta o país, chegaram a outros pontos da Venezuela e passaram a ter outros temas, como a crise econômica, a inflação, a repressão policial e a libertação dos detidos nas manifestações.

Os manifestantes também demonstram apoio a Leopoldo López, outro líder opositor e principal promotor dos protestos, que está em prisão preventiva desde terça-feira em uma unidade militar na região Caracas, acusado de estimular a violência.

Maduro chama os protestos de "golpe de Estado em desenvolvimento", nega qualquer vínculo com grupos armados ilegais e atribui a violência a pistoleiros colombianos contratados pela oposição.

No centro de Caracas, reduto governista, uma multidão, em sua maioria do sexo feminino, participava na manifestação "mulheres pela paz e pela vida", convocada pelo chavismo.

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