Milhares de iranianos pedem a libertação da Palestina
Em Teerã, uma grande multidão marchou em torno da universidade central da capital, cantando slogans contra Israel
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2015 às 09h26.
Teerã - Centenas de milhares de iranianos foram às ruas das principais cidades do país nesta sexta-feira durante a tradicional manifestação do "Dia de Al Quds (Jerusalém)", instaurada pelo regime dos aiatolás para pedir a libertação da Palestina e a queda de Israel .
Em Teerã, uma grande multidão marchou em torno da universidade central da capital, cantando slogans contra Israel, os Estados Unidos e a Arábia Saudita, os inimigos declarados da República Islâmica e acusados de serem responsáveis pela opressão da Palestina e da falta de unidade no mundo muçulmano.
A manifestação, na qual sobram os veteranos protagonistas da Revolução Islâmica de 1979, as mulheres e os grupos milicianos islâmicos (Basij), busca atender ao pedido do aiatolá Ruhollah Khomeini, que estabeleceu o "Dia de Al Quds" na última sexta-feira do mês sagrado do Ramadã para clamar contra Israel e exigir a libertação dos palestinos.
"Morte à América!", "Morte a Israel" e "Morte a Saud!" (referência à família real saudita) foram alguns dos gritos mais escutados em uma manifestação pacífica e que transcorreu com total tranquilidade sob o forte calor do verão iraniano.
A marcha, que terminou com o tradicional discurso das sextas-feiras nas quais o poderoso clero xiita expressa sua visão política, contou com o apoio expresso do governo do moderado Hassan Rohani, que pediu publicamente apoio em massa à passeata para "dizer ao mundo que as nações islâmicas nunca se esquecerão da Palestina e a ocupação de seu território".
A marcha coincidiu com as últimas horas do prazo estabelecido em conjunto pelo Irã e os países do Grupo 5+1 (China, EUA, França, Reino Unido, Rússia, mais Alemanha) para chegar a um acordo sobre o polêmico programa atômico da República Islâmica.
O pacto, que procura evitar que o Irã possa desenvolver armas nucleares, é duramente criticado e considerado frágil pelo governo de Israel, que se sente ameaçado.
Ali Larijani, presidente do parlamento iraniano e figura política de mais alto escalão que participou da mobilização, citou antes do início do ato o tema nuclear e indicou que, apesar de ser "um problema estratégico" resolver essa questão, o Irã nunca deixará de lado o "apoio à causa palestina".
"O regime sionista é uma entidade maligna em todos seus aspectos. Enquanto todos os analistas políticos da região e do mundo veem de forma unânime que um pacto nuclear restauraria a segurança e a estabilidade, eles mostra sua oposição, que cumpre com sua natureza, que é a de buscar o mal para os países islâmicos", afirmou.
Teerã - Centenas de milhares de iranianos foram às ruas das principais cidades do país nesta sexta-feira durante a tradicional manifestação do "Dia de Al Quds (Jerusalém)", instaurada pelo regime dos aiatolás para pedir a libertação da Palestina e a queda de Israel .
Em Teerã, uma grande multidão marchou em torno da universidade central da capital, cantando slogans contra Israel, os Estados Unidos e a Arábia Saudita, os inimigos declarados da República Islâmica e acusados de serem responsáveis pela opressão da Palestina e da falta de unidade no mundo muçulmano.
A manifestação, na qual sobram os veteranos protagonistas da Revolução Islâmica de 1979, as mulheres e os grupos milicianos islâmicos (Basij), busca atender ao pedido do aiatolá Ruhollah Khomeini, que estabeleceu o "Dia de Al Quds" na última sexta-feira do mês sagrado do Ramadã para clamar contra Israel e exigir a libertação dos palestinos.
"Morte à América!", "Morte a Israel" e "Morte a Saud!" (referência à família real saudita) foram alguns dos gritos mais escutados em uma manifestação pacífica e que transcorreu com total tranquilidade sob o forte calor do verão iraniano.
A marcha, que terminou com o tradicional discurso das sextas-feiras nas quais o poderoso clero xiita expressa sua visão política, contou com o apoio expresso do governo do moderado Hassan Rohani, que pediu publicamente apoio em massa à passeata para "dizer ao mundo que as nações islâmicas nunca se esquecerão da Palestina e a ocupação de seu território".
A marcha coincidiu com as últimas horas do prazo estabelecido em conjunto pelo Irã e os países do Grupo 5+1 (China, EUA, França, Reino Unido, Rússia, mais Alemanha) para chegar a um acordo sobre o polêmico programa atômico da República Islâmica.
O pacto, que procura evitar que o Irã possa desenvolver armas nucleares, é duramente criticado e considerado frágil pelo governo de Israel, que se sente ameaçado.
Ali Larijani, presidente do parlamento iraniano e figura política de mais alto escalão que participou da mobilização, citou antes do início do ato o tema nuclear e indicou que, apesar de ser "um problema estratégico" resolver essa questão, o Irã nunca deixará de lado o "apoio à causa palestina".
"O regime sionista é uma entidade maligna em todos seus aspectos. Enquanto todos os analistas políticos da região e do mundo veem de forma unânime que um pacto nuclear restauraria a segurança e a estabilidade, eles mostra sua oposição, que cumpre com sua natureza, que é a de buscar o mal para os países islâmicos", afirmou.