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Michelle Obama visita a África do Sul, pela democracia

A primeira-dama dos Estados Unidos fará uma turnê de seis dias por locais emblemáticos na luta histórica contra o apartheid

Juventude, educação, saúde e bem-estar serão alguns dos temas abordados durante a viagem de Michelle Obama (Michael Buckner/Getty Images/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 12h27.

Washington - A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, inicia na segunda-feira uma turnê de seis dias pela África austral, onde visitará os locais emblemáticos e os atores da luta histórica contra o apartheid, além de levar um novo fôlego aos ideais de democracia no continente.

A esposa do presidente americano, Barack Obama, deve visitar de 20 a 26 de junho Pretória, Johannesburgo e Cidade do Cabo, na África do Sul, depois a capital de Botswana, Gaborone. Michelle estará acompanhada de vários membros de sua família, não pelo marido.

Durante a viagem serão tratados assuntos como "juventude, educação, saúde e bem-estar". Ela também visitará os locais simbólicos da luta contra o apartheid, segundo o programa divulgado por sua assessoria.

Após encontrar-se com a esposa do presidente Jacob Zuma, a 21 de junho, em Pretória, no dia seguinte de sua chegada ao país, Michelle irá à fundação Nelson Mandela em Johannesburgo e, depois, reúne-se com a mulher do líder antiapartheid, Graça Machel.

Não há nenhuma visita prevista, até agora, a Nelson Mandela, 92 anos, que apresenta um quadro delicado de saúde. Mas a Casa Branca não fechou as portas a uma tal eventualidade.

"Michelle prestará homenagem à herança do presidente Mandela durante toda a visita. Ficará, evidentemente, muito feliz de trocar algumas palavras com o presidente Mandela (mas) isso dependerá da capacidade dele de receber visitas", explicou o assessor adjunto para a segurança nacional do presidente Obama, Ben Rhodes.

Michelle, que estará acompanhada das filhas Sasha e Malia, de sua mãe Marian Robinson, além de dois sobrinhos, passará, também, pelo museu do apartheid em Johannesburgo.

"Os Obama mantêm um vínculo muito sólido com o que aconteceu na África do Sul", afirmou Rhodes.

No dia 22, a "First lady" irá, também, a um outro local que foi marcante na luta contra a discriminação, uma igreja de Soweto no subúrbio de Johannesburgo, onde um menino de 12 anos foi moto pela polícia em 1976, tornando-se, depois, um dos símbolos do combate antiapartheid.

No dia seguinte, a sra. Obama vai a outro local emblemático, a antiga prisão-ilha de Robben Island, na baía do Cabo, onde Mandela passou 18 de seus 27 anos atrás das grandes. Na ilha, ela encontrará, também, o ex-arcebispo Desmond Tutu, que recebeu o Nobel da Paz em 1984, dez anos antes da queda do regime racista.

Michelle Obama concluirá a passagem pela África Austral com uma visita a Botswana, de 24 a 26 de junho.

"É importante destacar que a viagem (...) está diretamente ligada à agenda do presidente para a África e à política externa do governo Obama", destacou Rhodes, saudando as "democracias sólidas" existentes na África do Sul e em Botswana, que "podem servir de exemplo" às nações vizinhas.

Barack Obama, nascido nos Estados Unidos de pai queniano, foi apenas uma vez à África negra desde o início de seu mandato - a Gana, em julho de 2009. Ele pediu, então, ao continente, que assumisse o próprio destino, combatendo práticas antidemocráticas.

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Washington - A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, inicia na segunda-feira uma turnê de seis dias pela África austral, onde visitará os locais emblemáticos e os atores da luta histórica contra o apartheid, além de levar um novo fôlego aos ideais de democracia no continente.

A esposa do presidente americano, Barack Obama, deve visitar de 20 a 26 de junho Pretória, Johannesburgo e Cidade do Cabo, na África do Sul, depois a capital de Botswana, Gaborone. Michelle estará acompanhada de vários membros de sua família, não pelo marido.

Durante a viagem serão tratados assuntos como "juventude, educação, saúde e bem-estar". Ela também visitará os locais simbólicos da luta contra o apartheid, segundo o programa divulgado por sua assessoria.

Após encontrar-se com a esposa do presidente Jacob Zuma, a 21 de junho, em Pretória, no dia seguinte de sua chegada ao país, Michelle irá à fundação Nelson Mandela em Johannesburgo e, depois, reúne-se com a mulher do líder antiapartheid, Graça Machel.

Não há nenhuma visita prevista, até agora, a Nelson Mandela, 92 anos, que apresenta um quadro delicado de saúde. Mas a Casa Branca não fechou as portas a uma tal eventualidade.

"Michelle prestará homenagem à herança do presidente Mandela durante toda a visita. Ficará, evidentemente, muito feliz de trocar algumas palavras com o presidente Mandela (mas) isso dependerá da capacidade dele de receber visitas", explicou o assessor adjunto para a segurança nacional do presidente Obama, Ben Rhodes.

Michelle, que estará acompanhada das filhas Sasha e Malia, de sua mãe Marian Robinson, além de dois sobrinhos, passará, também, pelo museu do apartheid em Johannesburgo.

"Os Obama mantêm um vínculo muito sólido com o que aconteceu na África do Sul", afirmou Rhodes.

No dia 22, a "First lady" irá, também, a um outro local que foi marcante na luta contra a discriminação, uma igreja de Soweto no subúrbio de Johannesburgo, onde um menino de 12 anos foi moto pela polícia em 1976, tornando-se, depois, um dos símbolos do combate antiapartheid.

No dia seguinte, a sra. Obama vai a outro local emblemático, a antiga prisão-ilha de Robben Island, na baía do Cabo, onde Mandela passou 18 de seus 27 anos atrás das grandes. Na ilha, ela encontrará, também, o ex-arcebispo Desmond Tutu, que recebeu o Nobel da Paz em 1984, dez anos antes da queda do regime racista.

Michelle Obama concluirá a passagem pela África Austral com uma visita a Botswana, de 24 a 26 de junho.

"É importante destacar que a viagem (...) está diretamente ligada à agenda do presidente para a África e à política externa do governo Obama", destacou Rhodes, saudando as "democracias sólidas" existentes na África do Sul e em Botswana, que "podem servir de exemplo" às nações vizinhas.

Barack Obama, nascido nos Estados Unidos de pai queniano, foi apenas uma vez à África negra desde o início de seu mandato - a Gana, em julho de 2009. Ele pediu, então, ao continente, que assumisse o próprio destino, combatendo práticas antidemocráticas.

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