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Michel Djotodia é eleito na República Centro-africana

Eleito para um período de 18 meses, Djotodia terá de conduzir o país para eleições livres e democráticas e uma nova Constituição

Michel Djotodia tomou o poder no país no mês passado (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2013 às 14h30.

Michel Djotodia, líder da coalizão rebeldes que no mês passado tomou o poder na República Centro- africana depois de derrubar o presidente François Bozizé, foi eleito, como se esperava, presidente do país durante a primeira sessão do Conselho Nacional de Transição (CNT), constatou um jornalista da AFP.

Djotodia, que se autoproclamou presidente depois que em 24 de março os rebeldes da coalizão Séléka assumiram o controle de Bangui, era o único candidato.

Foi eleito entre aplausos, sem realizar qualquer votação no CNT integrado por representantes de todas as forças políticas do país.

Segundo uma fonte diplomática, sua eleição era um passo obrigatório para dar "um pouco de legitimidade" a Michel Djotodia, já que seus homens controlam de fato o país.

Eleito para um período de 18 meses, Djotodia terá de conduzir o país para eleições livres e democráticas e uma nova Constituição, depois de dez anos de regime Bozizé.

Djotodia se comprometeu a respeitar os acordos assinados em janeiro, em Libreville, entre os componentes políticos da República Centro-africana e que proíbem a ele revogar o primeiro-ministro Nicolas Tiangaye, saído da oposição.

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Djotodia, que se autoproclamou presidente depois que em 24 de março os rebeldes da coalizão Séléka assumiram o controle de Bangui, era o único candidato.

Foi eleito entre aplausos, sem realizar qualquer votação no CNT integrado por representantes de todas as forças políticas do país.

Segundo uma fonte diplomática, sua eleição era um passo obrigatório para dar "um pouco de legitimidade" a Michel Djotodia, já que seus homens controlam de fato o país.

Eleito para um período de 18 meses, Djotodia terá de conduzir o país para eleições livres e democráticas e uma nova Constituição, depois de dez anos de regime Bozizé.

Djotodia se comprometeu a respeitar os acordos assinados em janeiro, em Libreville, entre os componentes políticos da República Centro-africana e que proíbem a ele revogar o primeiro-ministro Nicolas Tiangaye, saído da oposição.

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