Mia Farrow lidera campanha contra presença do Sudão na ONU
A atriz visitou o continente africano em diversas ocasiões para chamar a atenção sobre a situação da população de Darfur
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2012 às 14h41.
Genebra - A atriz americana Mia Farrow será líder do movimento "Stop Sudão", uma campanha internacional que tem como finalidade impedir a candidatura deste país ao Conselho de Direitos Humanos da ONU a partir de 2013.
A organização da iniciativa, formada por 30 ONG"s, informou nesta quinta-feira que a imagem de Mia será usada em uma campanha legal e diplomática para pedir que a ONU rejeite a candidatura do país.
A atriz visitou o continente africano em diversas ocasiões para chamar a atenção sobre a situação da população de Darfur, vítima de crimes contra a humanidade e de guerra cometidos pelo governo sudanês do presidente Omar Al Bashir. Além disso, recentemente denunciou os intensos bombardeios na região.
Em carta apresentada nas Nações Unidas, as ONG"s argumentaram que o Sudão não pode fazer parte do Conselho de Direitos Humanos porque seu governo está sendo acusado pelo Tribunal Penal Internacional por genocídio contra a população de Darfur.
Hillel Neuer, diretor-executivo da UN Watch, uma das organizações que fazem parte do movimento, declarou em comunicado que "escolher o Sudão para fazer parte do órgão de direitos humanos da ONU é como colocar "Jack, o Estripador" à frente de abrigos para mulheres".
"Estou preocupado porque enquanto a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e muitos outros diplomatas ocidentais falaram alto e claro contra a candidatura da Síria no ano passado, até agora não foi vista nenhuma reação à candidatura do Sudão", declarou.
O grupo enviou uma carta aos 193 Estados-membros da ONU, na qual lembrou que para fazer parte do Conselho é preciso "demonstrar e manter os padrões mais elevados na promoção e proteção dos direitos humanos".
Genebra - A atriz americana Mia Farrow será líder do movimento "Stop Sudão", uma campanha internacional que tem como finalidade impedir a candidatura deste país ao Conselho de Direitos Humanos da ONU a partir de 2013.
A organização da iniciativa, formada por 30 ONG"s, informou nesta quinta-feira que a imagem de Mia será usada em uma campanha legal e diplomática para pedir que a ONU rejeite a candidatura do país.
A atriz visitou o continente africano em diversas ocasiões para chamar a atenção sobre a situação da população de Darfur, vítima de crimes contra a humanidade e de guerra cometidos pelo governo sudanês do presidente Omar Al Bashir. Além disso, recentemente denunciou os intensos bombardeios na região.
Em carta apresentada nas Nações Unidas, as ONG"s argumentaram que o Sudão não pode fazer parte do Conselho de Direitos Humanos porque seu governo está sendo acusado pelo Tribunal Penal Internacional por genocídio contra a população de Darfur.
Hillel Neuer, diretor-executivo da UN Watch, uma das organizações que fazem parte do movimento, declarou em comunicado que "escolher o Sudão para fazer parte do órgão de direitos humanos da ONU é como colocar "Jack, o Estripador" à frente de abrigos para mulheres".
"Estou preocupado porque enquanto a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e muitos outros diplomatas ocidentais falaram alto e claro contra a candidatura da Síria no ano passado, até agora não foi vista nenhuma reação à candidatura do Sudão", declarou.
O grupo enviou uma carta aos 193 Estados-membros da ONU, na qual lembrou que para fazer parte do Conselho é preciso "demonstrar e manter os padrões mais elevados na promoção e proteção dos direitos humanos".