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México mobiliza 1.500 soldados para região de Monterrey

Após ataque contra cassino que deixou 52 mortos, soldados são enviados para reforçar a segurança

Ordem do presidente do México é reforçar segurança em Monterrey (Chip Somodevilla/Getty Images)

Ordem do presidente do México é reforçar segurança em Monterrey (Chip Somodevilla/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2011 às 18h37.

São Paulo - O exército mexicano iniciou neste sábado o envio de 1.500 soldados a Monterrey (nordeste) para reforçar a segurança dessa cidade atingida pelo ataque de quinta-feira contra um cassino que deixou 52 mortos, informou o governo.

Da capital mexicana partiram "300 efetivos militares a bordo de dois aviões da Força Aérea Mexicana com destino à cidade de Monterrey", informou a Secretária da Defesa em comunicado.

Os outros 1.200 oficiais serão mobilizados em um prazo máximo de 72 horas em Monterrey, terceira maior cidade do México, detalhou o órgão.

O presidente Felipe Calderón ordenou na sexta-feira reforçar a segurança em Monterrey e no restante do estado de Nuevo León, atingidos por uma violenta disputa entre cartéis de traficantes, e perseguir os autores do incêndio intencional no cassino Royale que se tornou o ataque mais mortífero da história recente do país.

O governo mexicano já tinha aumentado em duas ocasiões seu dispositivo de segurança em Nuevo León e no vizinho Tamaulipas, ambos na fronteira com os Estados Unidos, diante do aumento da disputa entre o cartel do Golfo e seu antigo braço armado, Los Zetas.

A estratégia militar de Calderón, que tem cerca de 50.000 soldados nas ruas contra o crime organizado, foi considerada contraproducente pela oposição. Organizações civis nacionais e internacionais como Anistia Internacional ou Human Rights Watch denunciam que os soldados cometeram graves violações aos direitos humanos no contexto da luta antidrogas.

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