México diz haver provas de que estudantes foram incinerados
Exames confirmaram que 43 estudantes de magistério sequestrados por policiais corruptos há 10 semanas no México foram incinerados em um aterro sanitário
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 08h14.
Cidade do México - Evidências e exames de DNA confirmam que 43 estudantes de magistério sequestrados por policiais corruptos há 10 semanas no México foram incinerados em um aterro sanitário por membros de um cartel criminoso, disse o procurador-geral do país no domingo.
O procurador Jesus Murillo confirmou que um dos estudantes havia sido identificado por especialistas na Áustria a partir de um fragmento de osso em uma sacola de cinzas, e pedaços de pneu queimado foram encontrados em um rio onde os criminosos disseram ter se desfeito dos restos mortais dos estudantes.
“Prova científica confirma que os restos encontrados na cena coincidem com as provas da investigação”, disse Murillo. “Vamos continuar com a investigação até que todos os culpados sejam presos."
No entanto, especialistas forenses argentinos que ajudam na identificação salientaram que ainda haviam falta de provas físicas ou científicas que ligavam os restos jogados no rio ao local do suposto massacre, um aterro sanitário em Cocula.
“As provas que ligam ambos os locais está até agora essencialmente baseada em declarações de testemunhas”, disse a Equipe de Antropologia Forense argentina em comunicado, salientando que não estava presente quando os restos mortais foram encontrados. “A busca deve continuar.”
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, enfrenta uma profunda crise sobre como seu governo lidou com a investigação. O caso explicitou o grande problema do México com impunidade e corrupção e ofuscou os esforços do presidente para concentrar a atenção popular em suas reformas econômicas.
Falando durante uma conferência em Veracruz no domingo, Nieto deu seus pêsames para os pais de Alexander Mora, estudante cujos restos mortais foram identificados.
Há um mês, Murillo disse que membros de uma gangue haviam confessado o assassinato de estudantes e que queimaram os corpos em uma pilha de pneus em um aterro isolado.
Durante a busca pelos estudantes no Estado de Guerrero, outras dezenas de corpos foram descobertos em covas coletivas. Mais de 100 mil pessoas foram mortas no México em episódios de violência ligados entre gangues desde 2007.
Cidade do México - Evidências e exames de DNA confirmam que 43 estudantes de magistério sequestrados por policiais corruptos há 10 semanas no México foram incinerados em um aterro sanitário por membros de um cartel criminoso, disse o procurador-geral do país no domingo.
O procurador Jesus Murillo confirmou que um dos estudantes havia sido identificado por especialistas na Áustria a partir de um fragmento de osso em uma sacola de cinzas, e pedaços de pneu queimado foram encontrados em um rio onde os criminosos disseram ter se desfeito dos restos mortais dos estudantes.
“Prova científica confirma que os restos encontrados na cena coincidem com as provas da investigação”, disse Murillo. “Vamos continuar com a investigação até que todos os culpados sejam presos."
No entanto, especialistas forenses argentinos que ajudam na identificação salientaram que ainda haviam falta de provas físicas ou científicas que ligavam os restos jogados no rio ao local do suposto massacre, um aterro sanitário em Cocula.
“As provas que ligam ambos os locais está até agora essencialmente baseada em declarações de testemunhas”, disse a Equipe de Antropologia Forense argentina em comunicado, salientando que não estava presente quando os restos mortais foram encontrados. “A busca deve continuar.”
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, enfrenta uma profunda crise sobre como seu governo lidou com a investigação. O caso explicitou o grande problema do México com impunidade e corrupção e ofuscou os esforços do presidente para concentrar a atenção popular em suas reformas econômicas.
Falando durante uma conferência em Veracruz no domingo, Nieto deu seus pêsames para os pais de Alexander Mora, estudante cujos restos mortais foram identificados.
Há um mês, Murillo disse que membros de uma gangue haviam confessado o assassinato de estudantes e que queimaram os corpos em uma pilha de pneus em um aterro isolado.
Durante a busca pelos estudantes no Estado de Guerrero, outras dezenas de corpos foram descobertos em covas coletivas. Mais de 100 mil pessoas foram mortas no México em episódios de violência ligados entre gangues desde 2007.