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Mesmo cassado, rival de Chávez mantém aspirações presidenciais na Venezuela

Ex-prefeito do município de Chacao, na região metropolitana de Caracas, disse que não vai se ajoelhar diante da ameaça dos poderes do Estado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 19h37.

Caracas - O oposicionista Leopoldo López confirmou nesta terça-feira em entrevista coletiva suas aspirações presidenciais na Venezuela , embora o principal órgão de Justiça tenha mantido a cassação de seus direitos políticos, e pediu que a oposição fique mais unida do que nunca.

O ex-prefeito do município de Chacao, na região metropolitana de Caracas, disse que não vai se ajoelhar diante da ameaça dos poderes do Estado e garantiu que concorrerá às eleições primárias convocadas pela aliança opositora para o dia 12 de fevereiro, nas quais será definido o candidato que buscará impedir a terceira reeleição do presidente Hugo Chávez.

No dia 16 de setembro, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) determinou que a Venezuela anulasse as resoluções que cassaram os direitos políticos de López por um período de 3 e 6 anos" e considerou o Estado venezuelano culpado por violar os direitos dele à defesa judicial.

A Sala Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) declarou nesta segunda-feira "inexecutável" a sentença da CorteIDH. No entanto, a presidente do Tribunal, Luisa Estella Morales, disse que o opositor pode concorrer às eleições.

O político aproveitou a entrevista coletiva para criticar a sentença do tribunal venezuelano. "A Corte Suprema de Justiça, em uma decisão que não foi tão clara como a da Corte Interamericana de Direitos Humanos, no fundo colocou o mesmo: posso e vou ser candidato à Presidência".

López pediu a união dos setores opositores para derrotar Chávez nas urnas. "Não viemos pedir favores nem permissão, viemos pedir ao povo venezuelano que nos acompanhe (...) a construir essa nova maioria, e não tenham dúvidas de que a Unidade terá a faixa presidencial", ressaltou López, referindo-se ao partido opositor Mesa da Unidade Democrática (MUD).

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O ex-prefeito do município de Chacao, na região metropolitana de Caracas, disse que não vai se ajoelhar diante da ameaça dos poderes do Estado e garantiu que concorrerá às eleições primárias convocadas pela aliança opositora para o dia 12 de fevereiro, nas quais será definido o candidato que buscará impedir a terceira reeleição do presidente Hugo Chávez.

No dia 16 de setembro, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) determinou que a Venezuela anulasse as resoluções que cassaram os direitos políticos de López por um período de 3 e 6 anos" e considerou o Estado venezuelano culpado por violar os direitos dele à defesa judicial.

A Sala Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) declarou nesta segunda-feira "inexecutável" a sentença da CorteIDH. No entanto, a presidente do Tribunal, Luisa Estella Morales, disse que o opositor pode concorrer às eleições.

O político aproveitou a entrevista coletiva para criticar a sentença do tribunal venezuelano. "A Corte Suprema de Justiça, em uma decisão que não foi tão clara como a da Corte Interamericana de Direitos Humanos, no fundo colocou o mesmo: posso e vou ser candidato à Presidência".

López pediu a união dos setores opositores para derrotar Chávez nas urnas. "Não viemos pedir favores nem permissão, viemos pedir ao povo venezuelano que nos acompanhe (...) a construir essa nova maioria, e não tenham dúvidas de que a Unidade terá a faixa presidencial", ressaltou López, referindo-se ao partido opositor Mesa da Unidade Democrática (MUD).

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