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Merkel mantém favoritismo em nova pesquisa para eleições alemãs

Pesquisa mostrou que 39% dos alemães iriam votar em Merkel caso houvesse uma eleição direta para chanceler, contra 36% de Martin Schulz

Angela Merkel: pesquisa feita na sexta-feira mostrava que Schulz venceria Merkel caso os votos fossem para liderança direta do governo (Darren Staples/Reuters)
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Reuters

Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 09h23.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2017 às 09h47.

Berlim - O Partido Social Democrata da Alemanha (SPD) manteve apoio estável com 31 por cento dos votos em pesquisa publicada nesta quarta-feira, continuando atrás dos conservadores da chanceler Angela Merkel, com 34 por cento, a sete meses da eleição federal.

A pesquisa para a revista Stern e a rede RTL mostrou que 39 por cento dos alemães iriam votar em Merkel caso houvesse uma eleição direta para chanceler - um ponto a mais que na semana passada.

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O ex-presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz, que aumentou a popularidade do SPD desde que foi nomeado candidato para a chancelaria no final de janeiro, perdeu um ponto percentual, com 36 por cento.

Uma pesquisa feita pelo Forschungsgruppe Wahlen na sexta-feira mostrava que Schulz venceria Merkel caso os votos fossem para liderança direta do governo.

A pesquisa Forsa mostrava o anti-imigração Alternativa para a Alemanha (AfD) perdendo um ponto percentual, indo para 8 por cento, no nível mais baixo de apoio em sete meses nesta pesquisa.

"No momento, o AfD dificilmente consegue marcar pontos com a crise de refugiados, que usava para receber apoio de eleitores, e a liderança caótica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi inicialmente celebrada, tende a causar alarme dadas as crises ao redor do mundo", disse o chefe da Forsa, Manfred Guellner.

Conflitos internos também eram uma questão para o AfD, disse.

O partido Linke, da extrema esquerda, permaneceu com 8 por cento, enquanto os Verdes mantiveram 7 por cento. Os liberais Democratas Livres (FDP) ganharam um ponto percentual, indo para 6 por cento.

A pesquisa de 2.502 pessoas foi realizada entre 13 e 17 de fevereiro.

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