Merkel e Erdogan aproximam relações na China após tensão
Desde que o parlamento alemão aprovou em junho uma resolução de condenação do genocídio armênio, Merkel e Erdogan não mantinham uma boa relação
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2016 às 11h37.
Hangzhou -- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel , e o presidente da Turquia , Recep Tayyip Erdogan, diminuíram neste domingo o tom áspero da relação entre os países em reunião bilateral durante a cúpula do G20 , após a tensão vivida desde que o parlamento alemão aprovou em junho uma resolução de condenação do genocídio armênio.
Após essa resolução, a Turquia vetou as visitas dos deputados alemães às tropas mobilizadas na base militar turca de Incirlik, conflito que pode ter "notícias positivas" nos próximos dias, segundo antecipou Merkel à imprensa após o encontro com Erdogan.
"Foi uma conversa construtiva", garantiu o porta-voz da Chancelaria, Steffen Seibert, citado pela imprensa alemã em Hangzhou.
Merkel afirmou que seu governo não se distanciava da resolução parlamentar que tinha gerado os protestos turcos, na qual foi classificado como genocídio o massacre de aproximadamente 1,5 milhão de armênios realizado pelo Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial.
No entanto, ressaltou que a resolução não era juridicamente vinculativa, uma precisão que parece ter acalmado as autoridades turcas, segundo diversos analistas.
À margem das relações bilaterais, ambos os líderes abordaram a "catastrófica" situação na Síria, onde estiveram de acordo, segundo Merkel, em manter vivo o processo político para conseguir o mais rápido possível um cessar-fogo em Aleppo.
Sobre a aplicação do polêmico acordo sobre refugiados e imigração assinado entre a União Europeia e Turquia, Merkel também se mostrou otimista apesar dos empecilhos.
O acordo inclui a eliminação da exigência de visto para os turcos que queiram viajar à UE, mas só quando Ancara cumprir a lista de requisitos estabelecidos por Bruxelas e reformar sua lei antiterrorista. As negociações, segundo Merkel, ainda durarão "algumas semanas", mas há chances de uma conquista positiva.
Hangzhou -- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel , e o presidente da Turquia , Recep Tayyip Erdogan, diminuíram neste domingo o tom áspero da relação entre os países em reunião bilateral durante a cúpula do G20 , após a tensão vivida desde que o parlamento alemão aprovou em junho uma resolução de condenação do genocídio armênio.
Após essa resolução, a Turquia vetou as visitas dos deputados alemães às tropas mobilizadas na base militar turca de Incirlik, conflito que pode ter "notícias positivas" nos próximos dias, segundo antecipou Merkel à imprensa após o encontro com Erdogan.
"Foi uma conversa construtiva", garantiu o porta-voz da Chancelaria, Steffen Seibert, citado pela imprensa alemã em Hangzhou.
Merkel afirmou que seu governo não se distanciava da resolução parlamentar que tinha gerado os protestos turcos, na qual foi classificado como genocídio o massacre de aproximadamente 1,5 milhão de armênios realizado pelo Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial.
No entanto, ressaltou que a resolução não era juridicamente vinculativa, uma precisão que parece ter acalmado as autoridades turcas, segundo diversos analistas.
À margem das relações bilaterais, ambos os líderes abordaram a "catastrófica" situação na Síria, onde estiveram de acordo, segundo Merkel, em manter vivo o processo político para conseguir o mais rápido possível um cessar-fogo em Aleppo.
Sobre a aplicação do polêmico acordo sobre refugiados e imigração assinado entre a União Europeia e Turquia, Merkel também se mostrou otimista apesar dos empecilhos.
O acordo inclui a eliminação da exigência de visto para os turcos que queiram viajar à UE, mas só quando Ancara cumprir a lista de requisitos estabelecidos por Bruxelas e reformar sua lei antiterrorista. As negociações, segundo Merkel, ainda durarão "algumas semanas", mas há chances de uma conquista positiva.