Merkel critica países que se negam a acolher muçulmanos
"O que não pode acontecer é que alguns digam: 'Não queremos muçulmanos em nosso país'", disse Merkel
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2016 às 15h30.
Berlim — A chanceler alemã, Angela Merkel , criticou neste domingo os países europeus que se negam a aceitar refugiados de religião muçulmana.
Em entrevista à emissora de televisão pública "ARD", Merkel se declarou aberta a buscar uma "solução comum" que não implique em um sistema de repartição de solicitantes de asilo por cotas nacionais obrigatórias, mas se manifestou frontalmente contra a discriminação de caráter religioso.
"O que não pode acontecer é que alguns digam: 'Não queremos muçulmanos em nosso país'", afirmou a chanceler em referência às declarações de vários líderes de países do leste da Europa.
Pelo contrário, Merkel se mostrou aberta a negociar com os países mais opostos às cotas uma via de entendimento e falou que "cada um deve contribuir com sua parte", com o que deu a entender que é possível buscar regras que não implicassem na repartição de refugiados por Estados.
Além disso, a chanceler alemã ressaltou a necessidade de chegar a acordos com os governos dos países do norte da África na linha do pacto alcançado entre a Turquia e a União Europeia (UE) sobre os solicitantes de asilo.
Berlim — A chanceler alemã, Angela Merkel , criticou neste domingo os países europeus que se negam a aceitar refugiados de religião muçulmana.
Em entrevista à emissora de televisão pública "ARD", Merkel se declarou aberta a buscar uma "solução comum" que não implique em um sistema de repartição de solicitantes de asilo por cotas nacionais obrigatórias, mas se manifestou frontalmente contra a discriminação de caráter religioso.
"O que não pode acontecer é que alguns digam: 'Não queremos muçulmanos em nosso país'", afirmou a chanceler em referência às declarações de vários líderes de países do leste da Europa.
Pelo contrário, Merkel se mostrou aberta a negociar com os países mais opostos às cotas uma via de entendimento e falou que "cada um deve contribuir com sua parte", com o que deu a entender que é possível buscar regras que não implicassem na repartição de refugiados por Estados.
Além disso, a chanceler alemã ressaltou a necessidade de chegar a acordos com os governos dos países do norte da África na linha do pacto alcançado entre a Turquia e a União Europeia (UE) sobre os solicitantes de asilo.