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Merkel apoia ministro espanhol para presidir Eurogrupo

A chanceler alemã anunciou que seu país apoiará o ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, como próximo presidente do Eurogrupo

Luis de Guindos: Guindos demonstrou ser um "excelente" ministro, disse Merkel (©afp.com / Javier Soriano)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 10h09.

Santiago de Compostela - A chanceler alemã, Angela Merkel , anunciou nesta segunda-feira que seu país apoiará o ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, como próximo presidente do Eurogrupo porque demonstrou ser um "excelente" ministro da Economia em "tempos difíceis".

Merkel expressou assim seu apoio à candidatura de De Guindos para presidir o Eurogrupo, durante a entrevista coletiva posterior a sua reunião com o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, em Santiago de Compostela (noroeste).

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Rajoy, por sua vez, ressaltou a preparação do titular de Economia, e explicou também que mandou uma carta ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, propondo que o ex-ministro de Agricultura Miguel Arias Cañete seja comissário.

Sobre a proposta do ex-ministro de Agricultura, a chanceler não opinou já que, disse, corresponde ao Executivo espanhol apresentar seus candidatos.

O presidente do Governo espanhol afirmou que Luis de Guindos é uma pessoa com preparação e capacidade suficiente para presidir o Eurogrupo e que, além disso, esteve à frente de aspectos muito importantes da economia espanhola.

"Ele demonstrou que em uma situação de extrema dificuldade soube guiar um país que começa a crescer e a corrigir seus desequilíbrios", concluiu.

Rajoy lembrou que o Conselho Europeu se reunirá no próximo dia 30 de agosto para fechar a nomeação do novo presidente e do Alto Representante de Política Externa.

Por sua vez, a presidência do Eurogrupo, formada pelos países que compartilham o euro como moeda, está ocupada, até junho de 2015, pelo holandês Jeroen Dijsselbloem, que compartilha este cargo com o ministro das Finanças no governo de seu país.

No entanto, fala-se da possibilidade de Dijsselbloem passar a ser o comissário holandês na nova Comissão Europeia presidida por Juncker, o que deixaria livre a vaga que ocupa na atualmente.

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