Menina estuprada por padrasto é condenada a 100 chicotadas
A menina foi julgada por manter relações sexuais antes do casamento, um delito no país islamita do oceano Índico
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 13h40.
Nova Délhi - Uma menina de 15 anos foi sentenciada nas Ilhas Maldivas a 100 chicotadas por manter relações sexuais antes do casamento após ser violada por seu padrasto, informou nesta quarta-feira à Agência Efe uma fonte governamental.
A pequena foi denunciada em junho de 2012 depois que seu padrasto foi acusado pela polícia de estuprar a menina e matar um bebê que tinha tido com ela, que foi achado enterrado em sua residência na ilha de Feydhoo, no norte do país.
A menor de idade também foi condenada ontem a oito meses de detenção em um centro de menores, e receberá as chicotadas quando completar 18 anos.
O padrasto é acusado de abusos sexuais a menores, posse de pornografia e assassinato premeditado, mas o julgamento dele ainda não foi realizado.
A mãe é acusada, por sua vez, de encobrir o assassinato e violação.
No entanto, a menina foi julgada por manter relações sexuais antes do casamento, um delito no país islamita do oceano Índico, que mistura a lei da sharia com elementos do direito inglês. O Governo maldivo mostrou sua rejeição à sentença.
"Não estamos contentes com as sentenças de chicotadas e estamos em contato com o Poder Judiciário para tentar fazer com que as leis sejam mais humanas", disse à agência Efe Masood Ahmad, secretário de imprensa do Governo do arquipélago.
A Anistia Internacional denunciou o uso das chicotadas como uma forma de castigo "cruel, desumano e degradante".
O arquipélago das Maldivas é o país islâmico menos povoado do mundo, com 350 mil habitantes, e está é por cerca de 1.200 ilhas localizadas no oceano Índico, das quais apenas 200 são habitadas.
Nova Délhi - Uma menina de 15 anos foi sentenciada nas Ilhas Maldivas a 100 chicotadas por manter relações sexuais antes do casamento após ser violada por seu padrasto, informou nesta quarta-feira à Agência Efe uma fonte governamental.
A pequena foi denunciada em junho de 2012 depois que seu padrasto foi acusado pela polícia de estuprar a menina e matar um bebê que tinha tido com ela, que foi achado enterrado em sua residência na ilha de Feydhoo, no norte do país.
A menor de idade também foi condenada ontem a oito meses de detenção em um centro de menores, e receberá as chicotadas quando completar 18 anos.
O padrasto é acusado de abusos sexuais a menores, posse de pornografia e assassinato premeditado, mas o julgamento dele ainda não foi realizado.
A mãe é acusada, por sua vez, de encobrir o assassinato e violação.
No entanto, a menina foi julgada por manter relações sexuais antes do casamento, um delito no país islamita do oceano Índico, que mistura a lei da sharia com elementos do direito inglês. O Governo maldivo mostrou sua rejeição à sentença.
"Não estamos contentes com as sentenças de chicotadas e estamos em contato com o Poder Judiciário para tentar fazer com que as leis sejam mais humanas", disse à agência Efe Masood Ahmad, secretário de imprensa do Governo do arquipélago.
A Anistia Internacional denunciou o uso das chicotadas como uma forma de castigo "cruel, desumano e degradante".
O arquipélago das Maldivas é o país islâmico menos povoado do mundo, com 350 mil habitantes, e está é por cerca de 1.200 ilhas localizadas no oceano Índico, das quais apenas 200 são habitadas.