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Melania e Michele; Monsanto: não…

Melania Trump: plágio? O segundo dia da convenção nacional do Partido Republicano foi marcado pelas acusações de que Melania Trump — esposa do presidenciável Donald Trump — teria plagiado parte de seu discurso, feito ontem. Logo depois de Melania concluir sua fala, pipocaram comparações entre suas sentenças e as declarações da atual primeira-dama, Michelle Obama, […]

JOHNSON E KERRY: possível acordo comercial só após o início da saída da União Europeia / Kirsty Wigglesworth/ Reuters
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 18h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h41.

Melania Trump: plágio?

O segundo dia da convenção nacional do Partido Republicano foi marcado pelas acusações de que Melania Trump — esposa do presidenciável Donald Trump — teria plagiado parte de seu discurso, feito ontem. Logo depois de Melania concluir sua fala, pipocaram comparações entre suas sentenças e as declarações da atual primeira-dama, Michelle Obama, na convenção democrata de 2008. As dúvidas sobre o discurso frustraram apoiadores de Trump. Além da polêmica sobre Melania, o segundo dia do mais importante encontro republicano girou em torno do tema segurança.

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Futuro da Rússia

O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou nesta terça-feira algumas medidas sobre o esquema de doping do esporte russo, revelado por um relatório da Agência Mundial Antidoping. Entre as ações anunciadas está a decisão de não organizar nem patrocinar quaisquer eventos esportivos na Rússia, e pediu o mesmo comportamento às federações, o que pode afetar os preparativos para a Copa do Mundo que ocorrerá no país em 2018. Para os Jogos do Rio, o COI baniu a participação de dirigentes russos, mas ainda não decidiu sobre o pedido da agência antidoping de banimento total dos atletas do país — algumas dezenas de esportistas russos entraram com recurso para participar de forma independente. O comitê ainda espera a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) sobre o tema, o que deve ocorrer na quinta-feira 21.

FMI: mundo vai crescer menos

Em relatório divulgado nesta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a projeção de crescimento na economia mundial. A estimativa é de crescimento de 3,1% para este ano e de 3,4% para 2017 — em ambos os casos, 0,1 ponto percentual a menos do que nas projeções anteriores. De acordo com o relatório, a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (o Brexit) foi o principal responsável pela queda, por aumentar a incerteza nos mercados mundo afora. As previsões são menos otimistas ainda para a própria economia britânica, que deve ter o menor crescimento desde 2012, com alta de 1,7% neste ano e de apenas 1,3% em 2017 — antes do Brexit, a expectativa era que o Reino Unido crescesse 1,9% e 2,2%, respectivamente.

EUA e Reino Unido: sem acordo

Ainda nas tentativas de recuperação pós-Brexit, o Reino Unido não conseguirá negociar um acordo comercial com os Estados Unidos até que defina os termos de sua saída da União Europeia. Em visita a Londres, o secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou nesta terça-feira que será impossível chegar a um acordo antes que os britânicos definam sua situação. A fala aconteceu após encontro de Kerry com o ministro das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson. Ainda assim, ambos afirmaram que estão confiantes de que a “relação especial” dos dois países continuará intacta após o Brexit.

Monsanto rejeita Bayer (de novo)

A companhia química Monsanto rejeitou a oferta de 65 bilhões de dólares da farmacêutica alemã Bayer. Em nota nesta terça-feira, a Monsanto afirmou que a oferta de 125 dólares por ação é “financeiramente inadequada”, mas que ainda está aberta a conversas com a Bayer ou com qualquer outro potencial parceiro. É a segunda vez que a companhia rejeita uma oferta da farmacêutica alemã — a Monsanto já havia rejeitado uma proposta anterior de 122 dólares por ação, o equivalente a cerca de 62 bilhões. A Bayer ainda não afirmou se aceitará aumentar o cheque.

Volkswagen: cultura de fraude

Procuradores de Nova York, Maryland e Massachusetts rejeitaram a defesa da Volkswagen pelo escândalo de emissão de poluentes. A Volkswagen admitiu no ano passado ter vendido 11 milhões de carros adulterados ao redor do mundo, mas afirmava que o fato teria sido decisão de apenas alguns engenheiros. Ao investigar e-mails e documentos internos, os procuradores americanos acusaram a companhia alemã de ser conivente com um “esquema sistemático de fraude”. Em junho, a Volkswagen já havia aceitado pagar multa de 15 bilhões de dólares para encerrar o processo contra ela, mas o pagamento não impede a empresa de sofrer outros tipos de punição.

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