Mundo

Medo do ebola leva companhia aérea a suspender voos

Estimativa é que o ebola tenha matado 672 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa desde a irrupção do surto em fevereiro, de acordo com a OMS


	Ebola: medo da disseminação aumentou depois do registro da primeira morte na semana passada
 (AFP)

Ebola: medo da disseminação aumentou depois do registro da primeira morte na semana passada (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 13h34.

Dacar - A companhia aérea africana Asky suspendeu nesta terça-feira os voos de e para Serra Leoa e Libéria por causa do crescente medo de disseminação do vírus letal do ebola na região, informou em seu website.

A estimativa é que o ebola tenha matado 672 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa desde a irrupção do surto em fevereiro, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A doença contagiosa tem sintomas que incluem o vômito, diarreia e sangramento interno e externo.

A Asky, empresa com sede no Togo, informou que não vai mais se abastecer de alimentos na Guiné, onde o surto foi identificado pela primeira vez, em março. A companhia aérea disse que os passageiros que partirem da capital da Guiné, Conacri, serão examinados antes do embarque para identificação de sinais da doença. Equipes médicas serão deslocadas para o exame de passageiros em trânsito em Lomé, capital do Togo.

O medo da disseminação da doença aumentou depois do registro da primeira morte na semana passada na Nigéria, na região da cidade costeira de Lagos, onde vivem cerca de 21 milhões de habitantes. A vítima era um liberiano que viajou para a Nigéria em um voo da Asky, via Lomé.

A principal companhia aérea da Nigéria, a Arik Air, suspendeu os voos para Libéria e Serra Leoa por causa do risco do ebola, confirmou um porta-voz da empresa na segunda-feira.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemiasLibériaOMS (Organização Mundial da Saúde)

Mais de Mundo

Após assumir novo mandato presidencial na Rússia, Putin anuncia troca no Ministério da Defesa

ONU pede cessar-fogo 'imediato' para guerra em Gaza, que já deixa mais de 35.000 mortos

Não é só no RS: enchentes matam mais de 300 pessoas no Afeganistão, diz ONU

Por que Robert Kennedy pode ser fundamental para o resultado das eleições nos EUA?

Mais na Exame