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Medidas contra Ucrânia vão de sanções a restrição de vistos

União Europeia responderá à deterioração da situação na Ucrânia através de punições que podem ir de sanções financeiras à restrição de vistos

Manequim com máscara de gás em barricada de Kiev, na Ucrânia: ministros da UE se reunirão com caráter extraordinário para determinar ação contra Ucrânia (David Mdzinarishvili/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 14h10.

Bruxelas - A União Europeia (UE) responderá à deterioração da situação na Ucrânia através de punições que podem ir de sanções financeiras à restrição de vistos, declarou nesta quarta-feira o presidente permanente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

"A UE responderá à deterioração da situação na Ucrânia com medidas concretas", disse Van Rompuy através de um comunicado.

Os ministros das Relações Exteriores da UE se reunirão amanhã a partir das 10h (de Brasília) com caráter extraordinário para determinar a ação a seguir contra o regime de Kiev, e examinarão "medidas como as sanções financeiras e as restrições de vistos aos responsáveis pelo uso excessivo da força", disse Van Rompuy.

Outras fontes diplomáticas foram mais longe e afirmaram que também é discutida a possibilidade de impor um embargo de armas ao regime do presidente Viktor Yanukovich ou de material que possa ser utilizado em ações de repressão.

O presidente do Conselho Europeu uniu-se assim aos demais líderes europeus nas declarações de condenação pela violenta repressão aos manifestantes em Kiev na terça-feira, em que foram registrados pelo menos 25 mortes.

As sanções que a UE decidir contra o regime de Kiev precisarão ser adotadas por unanimidade dos 28 países da união.

Por enquanto, os embaixadores da União estão reunidos para tentar adotar essas sanções contra "os responsáveis da repressão" na Ucrânia, que devem ser respaldadas de forma unânime pelos 28 e que poderiam ser aprovadas oficialmente amanhã pelos ministros das Relações Exteriores comunitários.


Uma porta-voz comunitária disse que as medidas restritivas podem se lembrar "em um tempo relativamente curto" graças à agilização desses procedimentos introduzida pelo Tratado de Lisboa.

Lembrou que entrarão em vigor quando forem publicadas no Diário Oficial da UE, o que pode acontecer "muito rápido", em princípio no dia seguinte que tenham sido aprovadas pelos ministros.

As sanções podem incluir do congelamento de bens à proibição de uma lista de pessoas viajarem para território comunitário que o escritório da UE em Kiev proporá a princípio, até um embargo de armas ou material que possa ser utilizado para a repressão interna, indicaram fontes comunitárias.

Van Rompuy ressaltou a disponibilidade comunitária para assistir à Ucrânia em seus esforços por reformar e modernizar o país para reforçar a democracia e o bem-estar econômico.

"A UE reiterou seu compromisso para assinar e implementar o acordo de associação, ao qual o governo ucraniano já havia entregado suas iniciais há mais de um ano, enquanto as autoridades demonstrarem sua adesão a uma Ucrânia livre, unida e democrática e nos valores nos quais esse acordo se baseia", disse Van Rompuy.

Anteriormente os presidentes da Comissão e do Parlamento europeus, respectivamente José Manuel Durão Barroso e Martin Schulz, assim como a chefe da Política Externa comunitária, Catherine Ashton, manifestaram sua preocupação e condenação da situação de violência e repressão dos direitos humanos em Kiev.

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Bruxelas - A União Europeia (UE) responderá à deterioração da situação na Ucrânia através de punições que podem ir de sanções financeiras à restrição de vistos, declarou nesta quarta-feira o presidente permanente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

"A UE responderá à deterioração da situação na Ucrânia com medidas concretas", disse Van Rompuy através de um comunicado.

Os ministros das Relações Exteriores da UE se reunirão amanhã a partir das 10h (de Brasília) com caráter extraordinário para determinar a ação a seguir contra o regime de Kiev, e examinarão "medidas como as sanções financeiras e as restrições de vistos aos responsáveis pelo uso excessivo da força", disse Van Rompuy.

Outras fontes diplomáticas foram mais longe e afirmaram que também é discutida a possibilidade de impor um embargo de armas ao regime do presidente Viktor Yanukovich ou de material que possa ser utilizado em ações de repressão.

O presidente do Conselho Europeu uniu-se assim aos demais líderes europeus nas declarações de condenação pela violenta repressão aos manifestantes em Kiev na terça-feira, em que foram registrados pelo menos 25 mortes.

As sanções que a UE decidir contra o regime de Kiev precisarão ser adotadas por unanimidade dos 28 países da união.

Por enquanto, os embaixadores da União estão reunidos para tentar adotar essas sanções contra "os responsáveis da repressão" na Ucrânia, que devem ser respaldadas de forma unânime pelos 28 e que poderiam ser aprovadas oficialmente amanhã pelos ministros das Relações Exteriores comunitários.


Uma porta-voz comunitária disse que as medidas restritivas podem se lembrar "em um tempo relativamente curto" graças à agilização desses procedimentos introduzida pelo Tratado de Lisboa.

Lembrou que entrarão em vigor quando forem publicadas no Diário Oficial da UE, o que pode acontecer "muito rápido", em princípio no dia seguinte que tenham sido aprovadas pelos ministros.

As sanções podem incluir do congelamento de bens à proibição de uma lista de pessoas viajarem para território comunitário que o escritório da UE em Kiev proporá a princípio, até um embargo de armas ou material que possa ser utilizado para a repressão interna, indicaram fontes comunitárias.

Van Rompuy ressaltou a disponibilidade comunitária para assistir à Ucrânia em seus esforços por reformar e modernizar o país para reforçar a democracia e o bem-estar econômico.

"A UE reiterou seu compromisso para assinar e implementar o acordo de associação, ao qual o governo ucraniano já havia entregado suas iniciais há mais de um ano, enquanto as autoridades demonstrarem sua adesão a uma Ucrânia livre, unida e democrática e nos valores nos quais esse acordo se baseia", disse Van Rompuy.

Anteriormente os presidentes da Comissão e do Parlamento europeus, respectivamente José Manuel Durão Barroso e Martin Schulz, assim como a chefe da Política Externa comunitária, Catherine Ashton, manifestaram sua preocupação e condenação da situação de violência e repressão dos direitos humanos em Kiev.

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