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McConnell é reeleito líder da minoria republicana no Senado dos EUA

Este experiente político de 80 anos, senador pelo estado rural do Kentucky, permanece assim à frente da bancada republicana na Câmara alta, cargo que ocupa desde 2014

O líder da minoria no Senado dos EUA, Mitch McConnell, chega a seu escritório no Capitólio, em Washington, em 15 de novembro de 2022 (AFP/AFP Photo)

O líder da minoria no Senado dos EUA, Mitch McConnell, chega a seu escritório no Capitólio, em Washington, em 15 de novembro de 2022 (AFP/AFP Photo)

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AFP

Publicado em 16 de novembro de 2022 às 18h35.

O líder dos republicanos no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, foi reeleito nesta quarta-feira, 16, por seus colegas para o próximo mandato, que começa em janeiro, apesar de uma indicação contrária e de tentativas de adiar esse processo.

Este experiente político de 80 anos, senador pelo estado rural do Kentucky, permanece assim à frente da bancada republicana na Câmara alta, cargo que ocupa desde 2014.

O bom desempenho dos democratas nas eleições de meio mandato, tradicionalmente adversas ao partido do presidente, mais uma vez privou McConnell de liderar a maioria no Senado.

O ex-presidente americano Donald Trump, que mantém uma influência significativa sobre o Partido Republicano, o culpou pela derrota.

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Os dois homens foram aliados durante o mandato do bilionário, mas McConnell se distanciou de Trump desde a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, por apoiadores do então presidente.

"Ele estragou as eleições e todos o desprezam", disse Trump em sua rede social, a Truth Social. Por sua parte, antes das eleições, McConnell estava preocupado com a "qualidade" dos candidatos promovidos pelo ex-presidente republicano.

McConnell, um veterano da política de Washington, eleito pela primeira vez para o Senado em 1984, superou facilmente uma tentativa de substituí-lo por outro senador republicano, Rick Scott, ex-governador da Flórida.

Ele também conseguiu manter a votação no senado para esta quarta-feira, apesar do desejo de vários senadores 'trumpistas' de adiar até depois do segundo turno da eleição na Geórgia, marcado para 6 de dezembro, na qual será decidida a cadeira final no Senado.

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