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Marroquino preso ontem nos EUA pretendia matar 30 pessoas em ataque

Amine Khalifi queria disparar contra transeuntes e planejou ataques contra uma sinagoga e um restaurante da capital americana

Atentado suicida aconteceria no Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos (Architect of the Capitol/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2012 às 16h37.

Washington - O marroquino detido por tentar atacar o edifício do Capitólio em Washington planejava matar 30 pessoas em um ataque suicida, disseram neste sábado fontes ligadas à investigação consultadas por uma rádio local.

Segundo a emissora 'WTOP', Amine Khalifi queria disparar contra transeuntes e planejou ataques contra uma sinagoga e um restaurante da capital americana frequentado por militares.

De acordo com a versão de agentes de luta antiterrorista, o marroquino chegou a visitar o restaurante e até questionou alguns funcionários para saber as horas de maior movimento.

No final das contas, Khalifi se concentrou em planejar um atentado suicida no Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, onde previa matar 30 pessoas após disparar contra os seguranças da entrada e infiltrar-se no local para detonar uma bomba.

O jovem de 29 anos e origem marroquina foi detido ontem por agentes do FBI (polícia federal americana) em Washington quando supostamente se dirigia para cometer o atentado, segundo informaram fontes governamentais e policiais.

No entanto, Khalifi, que residia no estado da Virgínia e estava desempregado, estava sendo vigiado por um ano por agentes de segurança do Estado, que revelaram que o detido tentou também fabricar explosivos caseiros detonados à distância com um telefone celular.

O marroquino acreditava que tinha adquirido uma arma e explosivos de uma célula da Al Qaeda, mas o material era falso e tinha sido entregue por agentes americanos infiltrados.

Khalifi foi transferido para um tribunal da Virgínia para prestar depoimento e as autoridades iniciaram uma inspeção de seu domicílio em Arlington.

De acordo com o Departamento de Justiça, Khalifi atuou sozinho e não está conectado com nenhuma organização terrorista.

Em setembro do ano passado, as autoridades detiveram um cidadão americano perto de Boston acusado de conspirar para atentar contra o Pentágono e o Capitólio com um avião de controle remoto carregado de explosivos C-4.

Rezwan Ferdaus, de 26 anos, também foi acusado de tentar fornecer apoio material e recursos à Al Qaeda para perpetrar ataques contra soldados americanos no exterior.

No último ano, pelo menos 20 pessoas foram detidas nos EUA por acusações relacionadas com terrorismo, segundo a Comissão de Inteligência do Senado.

A maioria das detenções foi de 'lobos solitários' que usavam a internet para fabricar bombas, explicou recentemente o diretor do FBI, Robert Müller.

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Washington - O marroquino detido por tentar atacar o edifício do Capitólio em Washington planejava matar 30 pessoas em um ataque suicida, disseram neste sábado fontes ligadas à investigação consultadas por uma rádio local.

Segundo a emissora 'WTOP', Amine Khalifi queria disparar contra transeuntes e planejou ataques contra uma sinagoga e um restaurante da capital americana frequentado por militares.

De acordo com a versão de agentes de luta antiterrorista, o marroquino chegou a visitar o restaurante e até questionou alguns funcionários para saber as horas de maior movimento.

No final das contas, Khalifi se concentrou em planejar um atentado suicida no Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, onde previa matar 30 pessoas após disparar contra os seguranças da entrada e infiltrar-se no local para detonar uma bomba.

O jovem de 29 anos e origem marroquina foi detido ontem por agentes do FBI (polícia federal americana) em Washington quando supostamente se dirigia para cometer o atentado, segundo informaram fontes governamentais e policiais.

No entanto, Khalifi, que residia no estado da Virgínia e estava desempregado, estava sendo vigiado por um ano por agentes de segurança do Estado, que revelaram que o detido tentou também fabricar explosivos caseiros detonados à distância com um telefone celular.

O marroquino acreditava que tinha adquirido uma arma e explosivos de uma célula da Al Qaeda, mas o material era falso e tinha sido entregue por agentes americanos infiltrados.

Khalifi foi transferido para um tribunal da Virgínia para prestar depoimento e as autoridades iniciaram uma inspeção de seu domicílio em Arlington.

De acordo com o Departamento de Justiça, Khalifi atuou sozinho e não está conectado com nenhuma organização terrorista.

Em setembro do ano passado, as autoridades detiveram um cidadão americano perto de Boston acusado de conspirar para atentar contra o Pentágono e o Capitólio com um avião de controle remoto carregado de explosivos C-4.

Rezwan Ferdaus, de 26 anos, também foi acusado de tentar fornecer apoio material e recursos à Al Qaeda para perpetrar ataques contra soldados americanos no exterior.

No último ano, pelo menos 20 pessoas foram detidas nos EUA por acusações relacionadas com terrorismo, segundo a Comissão de Inteligência do Senado.

A maioria das detenções foi de 'lobos solitários' que usavam a internet para fabricar bombas, explicou recentemente o diretor do FBI, Robert Müller.

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