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Manobras com mísseis não violam acordo nuclear, afirma Irã

O porta-voz negou as acusações feitas pela imprensa e por alguns políticos dos EUA e de Israel de que essas manobras foram uma violação ao acordo

Testes: "As armas de destruição em massa, incluídas as nucleares, não têm lugar na ideologia iraniana nem em sua doutrina de defesa" (sepahnews.com / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2016 às 15h06.

Teerã - As manobras que o Irã realizou não violam o acordo nuclear com as potências do Grupo 5+1 nem nenhuma outra resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas a respeito, afirmou nesta quinta-feira o porta-voz do ministério das Relações Exteriores do Irã, Hussein Jaberi.

"As armas de destruição em massa, incluídas as nucleares, não têm lugar na ideologia iraniana nem em sua doutrina de defesa. Todos os mísseis iranianos de curto, médio e longo alcance, incluídos os balísticos testados nas manobras, são armas convencionais para a defesa legítima, e nenhum deles foi projetado para levar ogivas nucleares", afirmou Jaberi em sua entrevista coletiva semanal.

Nesse sentido, o porta-voz negou as acusações feitas pela imprensa e por alguns políticos dos Estados Unidos e de Israel de que essas manobras foram uma violação ao denominado Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA em inglês) e das resoluções do Conselho de Segurança sobre esse assunto.

"O Irã não tomou ações militares contra ninguém, mas enfrentará qualquer ato de agressão e sob nenhum aspecto negociará sobre sua segurança e seu poder defensivo. Continuaremos com nosso completamente defensivo e legítimo programa de mísseis em cumprimento com as regulações internacionais e sem nos envolvermos no campo das ogivas nucleares nem em projetar mísseis que possam transportá-las", insistiu.

Esta semana o Irã anunciou ter realizado manobras de grande escala com mísseis balísticos, em que as forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução lançaram vários projéteis de longo alcance.

Esses testes provocaram imediatas críticas de políticos americanos e israelenses, assim como a preocupação do secretário de Estado americano, John Kerry, que a transferiu ontemao ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, John Kirby, informou que o governo está revisando os relatórios sobre esses testes e responderá "de maneira apropriada se for necessário, seja ONU ou unilateralmente".

Tanto Kirby como o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, garantiram que em todo caso esse tipo de teste não significaria uma violação do JCPOA.

O que Washington avalia é que as ações do Irã violam as proibições internacionais sobre os experimentos com armas que possam levar ogivas nucleares.

Mas a República Islâmica insistiu, como já fez várias vezes, que estas armas são estritamente convencionais e que seu fim é dissuasório.

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Teerã - As manobras que o Irã realizou não violam o acordo nuclear com as potências do Grupo 5+1 nem nenhuma outra resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas a respeito, afirmou nesta quinta-feira o porta-voz do ministério das Relações Exteriores do Irã, Hussein Jaberi.

"As armas de destruição em massa, incluídas as nucleares, não têm lugar na ideologia iraniana nem em sua doutrina de defesa. Todos os mísseis iranianos de curto, médio e longo alcance, incluídos os balísticos testados nas manobras, são armas convencionais para a defesa legítima, e nenhum deles foi projetado para levar ogivas nucleares", afirmou Jaberi em sua entrevista coletiva semanal.

Nesse sentido, o porta-voz negou as acusações feitas pela imprensa e por alguns políticos dos Estados Unidos e de Israel de que essas manobras foram uma violação ao denominado Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA em inglês) e das resoluções do Conselho de Segurança sobre esse assunto.

"O Irã não tomou ações militares contra ninguém, mas enfrentará qualquer ato de agressão e sob nenhum aspecto negociará sobre sua segurança e seu poder defensivo. Continuaremos com nosso completamente defensivo e legítimo programa de mísseis em cumprimento com as regulações internacionais e sem nos envolvermos no campo das ogivas nucleares nem em projetar mísseis que possam transportá-las", insistiu.

Esta semana o Irã anunciou ter realizado manobras de grande escala com mísseis balísticos, em que as forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução lançaram vários projéteis de longo alcance.

Esses testes provocaram imediatas críticas de políticos americanos e israelenses, assim como a preocupação do secretário de Estado americano, John Kerry, que a transferiu ontemao ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, John Kirby, informou que o governo está revisando os relatórios sobre esses testes e responderá "de maneira apropriada se for necessário, seja ONU ou unilateralmente".

Tanto Kirby como o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, garantiram que em todo caso esse tipo de teste não significaria uma violação do JCPOA.

O que Washington avalia é que as ações do Irã violam as proibições internacionais sobre os experimentos com armas que possam levar ogivas nucleares.

Mas a República Islâmica insistiu, como já fez várias vezes, que estas armas são estritamente convencionais e que seu fim é dissuasório.

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