Manifestantes protestam contra Mursi na praça Tahrir
Protestos intensificam a cobrança pelo fim de um decreto que eles afirmam ameaçar o Egito com uma nova ditadura
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 08h08.
Cairo - Manifestantes de oposição ao presidente do Egito , Mohamed Mursi, protestaram na praça Tahrir, no Cairo, pelo quinto dia seguido nesta terça-feira, intensificando a cobrança pelo fim de um decreto que eles afirmam ameaçar o Egito com uma nova ditadura.
O protesto convocado por militantes da esquerda, liberais e grupos socialistas marca uma escalada da pior crise desde que o político da Irmandade Muçulmana foi eleito presidente em junho, e expõe a profunda divisão entre os islâmicos que recém assumiram o poder e seus adversários.
Espera-se que a multidão aumente no decorrer do dia, porém centenas já estavam na praça após muitos terem acampado durante a noite. A polícia disparou gás lacrimogêneo e organizadores pediram aos manifestantes para não entrarem em confronto com as forças de segurança do Ministério do Interior.
Uma pessoa --um ativista da Irmandade Muçulmana-- foi morta e centenas ficaram feridas na violência resultante do decreto presidencial, que também iniciou uma revolta entre juízes e abalou a confiança na economia, que ainda enfrenta dificuldades para se recuperar dos últimos dois anos de turbulência.
A oposição acusa Mursi de se comportar como um "faraó" dos tempos modernos. Os Estados Unidos, o maior benfeitor do Exército egípcio, expressaram preocupação, atentos a mais agitações no país que firmou um tratado de paz com Israel.
"Nós não queremos uma ditadura de novo. O regime de Mubarak era uma ditadura. Tivemos uma revolução para ter justiça e liberdade", disse Ahmed Husseini, 32 anos, falando na manhã de terça-feira na praça Tahrir -- cenário do histórico levante contra Mubarak.
O decreto emitido por Mursi na quinta-feira expande seus poderes e protege suas decisões de verificação judicial até as eleições para formação de um novo Parlamento, esperadas para o primeiro semestre de 2013. A organização Humans Right Watch, sediada em Nova York, afirmou que o documento dá mais poderes a Mursi do que à junta militar a qual ele substituiu no poder.
Cairo - Manifestantes de oposição ao presidente do Egito , Mohamed Mursi, protestaram na praça Tahrir, no Cairo, pelo quinto dia seguido nesta terça-feira, intensificando a cobrança pelo fim de um decreto que eles afirmam ameaçar o Egito com uma nova ditadura.
O protesto convocado por militantes da esquerda, liberais e grupos socialistas marca uma escalada da pior crise desde que o político da Irmandade Muçulmana foi eleito presidente em junho, e expõe a profunda divisão entre os islâmicos que recém assumiram o poder e seus adversários.
Espera-se que a multidão aumente no decorrer do dia, porém centenas já estavam na praça após muitos terem acampado durante a noite. A polícia disparou gás lacrimogêneo e organizadores pediram aos manifestantes para não entrarem em confronto com as forças de segurança do Ministério do Interior.
Uma pessoa --um ativista da Irmandade Muçulmana-- foi morta e centenas ficaram feridas na violência resultante do decreto presidencial, que também iniciou uma revolta entre juízes e abalou a confiança na economia, que ainda enfrenta dificuldades para se recuperar dos últimos dois anos de turbulência.
A oposição acusa Mursi de se comportar como um "faraó" dos tempos modernos. Os Estados Unidos, o maior benfeitor do Exército egípcio, expressaram preocupação, atentos a mais agitações no país que firmou um tratado de paz com Israel.
"Nós não queremos uma ditadura de novo. O regime de Mubarak era uma ditadura. Tivemos uma revolução para ter justiça e liberdade", disse Ahmed Husseini, 32 anos, falando na manhã de terça-feira na praça Tahrir -- cenário do histórico levante contra Mubarak.
O decreto emitido por Mursi na quinta-feira expande seus poderes e protege suas decisões de verificação judicial até as eleições para formação de um novo Parlamento, esperadas para o primeiro semestre de 2013. A organização Humans Right Watch, sediada em Nova York, afirmou que o documento dá mais poderes a Mursi do que à junta militar a qual ele substituiu no poder.