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Manifestantes pedem que Kerry recomende rejeição a oleoduto

Kerry pediu na quinta-feira que os países reunidos para conversas climáticas da ONU em Lima evitassem o uso de combustíveis fósseis

John Kerry: “carvão e petróleo podem ser maneiras mais baratas hoje... mas eu peço às nações ao redor do mundo: olhem mais para frente” (Alastair Grant/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 09h07.

Lima - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , pediu na quinta-feira que os países reunidos para conversas climáticas da ONU em Lima evitassem o uso de combustíveis fósseis, ao mesmo tempo em que manifestantes cobravam que ele rejeitasse o projeto do oleoduto Keystone nos Estados Unidos.

“Carvão e petróleo podem ser maneiras mais baratas hoje... mas eu peço às nações ao redor do mundo: olhem mais para frente”, disse.  Enquanto Kerry fazia um discurso de 30 minutos tentando destravar as difíceis negociações climáticas da ONU, ambientalistas estavam do lado de fora com cartazes que pediam para que ele solicitasse ao presidente dos EUA, Barack Obama, o cancelamento do oleoduto Keystone, que vai do Canadá até os EUA, levando petróleo canadense até o Texas.

Kerry deve fazer sua recomendação final a Obama sobre se o oleoduto de 8 bilhões de dólares, que já foi atrasado em mais de cinco anos, é de interesse nacional e se ele deve ser aprovado.

Nem Obama nem Kerry disseram publicamente se são a favor da aprovação do duto, mas disseram que vão esperar por uma decisão judicial sobre o caso.

Ativistas ambientais em Lima disseram que, se Kerry aprovar o projeto, estaria indo contra o espírito de seu próprio discurso.  “O secretário Kerry certamente soou como alguém que estava se preparando para rejeitar (o projeto)”, disse Jamie Henn, do grupo 350.org. “Ele não tem uma exceção lógica exceto recomendar que o presidente Obama diga não ao Keystone XL."

O Canadá está sob forte pressão econômica para escoar suas vastas reservas de petróleo para o mercado. Mas a ministra do Meio Ambiente do país, Leona Aglukkaq, disse à Reuters que não tinha planos para se reunir com Kerry em Lima.

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“Carvão e petróleo podem ser maneiras mais baratas hoje... mas eu peço às nações ao redor do mundo: olhem mais para frente”, disse.  Enquanto Kerry fazia um discurso de 30 minutos tentando destravar as difíceis negociações climáticas da ONU, ambientalistas estavam do lado de fora com cartazes que pediam para que ele solicitasse ao presidente dos EUA, Barack Obama, o cancelamento do oleoduto Keystone, que vai do Canadá até os EUA, levando petróleo canadense até o Texas.

Kerry deve fazer sua recomendação final a Obama sobre se o oleoduto de 8 bilhões de dólares, que já foi atrasado em mais de cinco anos, é de interesse nacional e se ele deve ser aprovado.

Nem Obama nem Kerry disseram publicamente se são a favor da aprovação do duto, mas disseram que vão esperar por uma decisão judicial sobre o caso.

Ativistas ambientais em Lima disseram que, se Kerry aprovar o projeto, estaria indo contra o espírito de seu próprio discurso.  “O secretário Kerry certamente soou como alguém que estava se preparando para rejeitar (o projeto)”, disse Jamie Henn, do grupo 350.org. “Ele não tem uma exceção lógica exceto recomendar que o presidente Obama diga não ao Keystone XL."

O Canadá está sob forte pressão econômica para escoar suas vastas reservas de petróleo para o mercado. Mas a ministra do Meio Ambiente do país, Leona Aglukkaq, disse à Reuters que não tinha planos para se reunir com Kerry em Lima.

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