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Manifestantes em Hong Kong publicam carta ao presidente

A carta pede que o governante considera uma reforma política

Milhares de manifestantes compareceram à zona de protesto principal neste sábado (REUTERS/Tyrone Siu)
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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2014 às 14h54.

Hong Kong - Os estudantes que lideram os protestos pró-democracia em Hong Kong publicaram uma carta aberta ao presidente da China, Xi Jinping, neste sábado, pedindo que ele considere uma reforma política na cidade e culpando o líder impopular do território pelas manifestações.

A carta, divulgada pelos dois grupos de estudantes que coordenam os atos, afirma que o chefe de governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, foi o responsável pela campanha de desobediência civil que levou dezenas de milhares de pessoas às ruas mais importantes da região semiautônoma nas duas últimas semanas.

Milhares de manifestantes compareceram à zona de protesto principal neste sábado, dois dias após o governo de Hong Kong cancelar as negociações marcadas com os estudantes que pedem mais autonomia para escolherem o líder da cidade nas eleições de 2017. Os participantes do protesto prometeram manter o movimento até que o governo responda às suas demandas.

"Os estudantes saíram da sala de aula e estão ocupando diferentes locais agora porque Leung e outros ignoraram repetidamente o que as pessoas queriam", diz a carta. "Se o governo central tem confiança, não deveria ter medo de deixar o povo de Hong Kong escolher seu próprio chefe de governo."

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse na sexta-feira que estava confiante de que o governo de Hong Kong poderia preservar a "estabilidade social". Ele não mencionou diretamente os protestos, mas destacou que Pequim não vai mudar sua abordagem de "um país, dois sistemas" na condução da política para a região semiautônoma. Fonte: Associated Press.

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A carta, divulgada pelos dois grupos de estudantes que coordenam os atos, afirma que o chefe de governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, foi o responsável pela campanha de desobediência civil que levou dezenas de milhares de pessoas às ruas mais importantes da região semiautônoma nas duas últimas semanas.

Milhares de manifestantes compareceram à zona de protesto principal neste sábado, dois dias após o governo de Hong Kong cancelar as negociações marcadas com os estudantes que pedem mais autonomia para escolherem o líder da cidade nas eleições de 2017. Os participantes do protesto prometeram manter o movimento até que o governo responda às suas demandas.

"Os estudantes saíram da sala de aula e estão ocupando diferentes locais agora porque Leung e outros ignoraram repetidamente o que as pessoas queriam", diz a carta. "Se o governo central tem confiança, não deveria ter medo de deixar o povo de Hong Kong escolher seu próprio chefe de governo."

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse na sexta-feira que estava confiante de que o governo de Hong Kong poderia preservar a "estabilidade social". Ele não mencionou diretamente os protestos, mas destacou que Pequim não vai mudar sua abordagem de "um país, dois sistemas" na condução da política para a região semiautônoma. Fonte: Associated Press.

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