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Manifestantes de Hong Kong planejam visita a Pequim

Três líderes estudantis de Hong Kong planejam levar sua luta por maior democracia a Pequim no sábado

Manifestantes: Pequim classificou os protestos de Hong Kong como ilegais, e não há garantia de que permita a entrada dos ativistas (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2014 às 10h35.

Hong Kong - Três líderes estudantis de Hong Kong planejam levar sua luta por maior democracia a Pequim no sábado, uma vez que a incapacidade do governo local de negociar reformas eleitorais na ex-colônia britânica só faz aumentar a frustração.

Os manifestantes ocupam alguns dos distritos mais importantes de Hong Kong, cidade controlada pela China, há mais de seis semanas para exigir eleições livres em 2017.

Na quinta-feira, o líder da Federação de Estudantes de Hong Kong, Alex Chow, disse que planeja viajar à capital chinesa com os colegas ativistas Eason Chung e Nathan Law, e que esperam poder se encontrar com o primeiro-ministro, Li Keqiang.

Pequim classificou os protestos de Hong Kong como ilegais, e não há garantia de que permita a entrada dos ativistas.

Alguns empresários de Hong Kong pediram o fim das manifestações, argumentando que elas minam a confiança no polo capitalista liberal e que podem ameaçar a estabilidade.

Nesta sexta-feira, a mídia relatou que a polícia pode começar a liberar os principais locais de protesto na segunda ou na terça-feira. Um advogado que representa dois grupos opostos às manifestações disse que a medida pode ser adiada em um ou dois dias porque os termos do documento legal que permite a liberação são vagos demais.

A China governa Hong Kong segundo a fórmula “um país, dois sistemas”, que concede à cidade um certo grau de autonomia e liberdade não desfrutados na própria China continental, e o sufrágio universal é visto como uma meta futura.

Mas, em agosto, Pequim declarou que só candidatos aprovados por um comitê de indicações poderão concorrer na eleição para escolher o próximo executivo-chefe, como é conhecido o administrador de Hong Kong, daqui a três anos.

No auge dos protestos, 100 mil manifestantes ocuparam as ruas. Este número diminuiu significativamente, mas um grupo mais determinado de manifestantes, a maioria estudantes, tem mantido a pressão sobre as autoridades da cidade.

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Hong Kong - Três líderes estudantis de Hong Kong planejam levar sua luta por maior democracia a Pequim no sábado, uma vez que a incapacidade do governo local de negociar reformas eleitorais na ex-colônia britânica só faz aumentar a frustração.

Os manifestantes ocupam alguns dos distritos mais importantes de Hong Kong, cidade controlada pela China, há mais de seis semanas para exigir eleições livres em 2017.

Na quinta-feira, o líder da Federação de Estudantes de Hong Kong, Alex Chow, disse que planeja viajar à capital chinesa com os colegas ativistas Eason Chung e Nathan Law, e que esperam poder se encontrar com o primeiro-ministro, Li Keqiang.

Pequim classificou os protestos de Hong Kong como ilegais, e não há garantia de que permita a entrada dos ativistas.

Alguns empresários de Hong Kong pediram o fim das manifestações, argumentando que elas minam a confiança no polo capitalista liberal e que podem ameaçar a estabilidade.

Nesta sexta-feira, a mídia relatou que a polícia pode começar a liberar os principais locais de protesto na segunda ou na terça-feira. Um advogado que representa dois grupos opostos às manifestações disse que a medida pode ser adiada em um ou dois dias porque os termos do documento legal que permite a liberação são vagos demais.

A China governa Hong Kong segundo a fórmula “um país, dois sistemas”, que concede à cidade um certo grau de autonomia e liberdade não desfrutados na própria China continental, e o sufrágio universal é visto como uma meta futura.

Mas, em agosto, Pequim declarou que só candidatos aprovados por um comitê de indicações poderão concorrer na eleição para escolher o próximo executivo-chefe, como é conhecido o administrador de Hong Kong, daqui a três anos.

No auge dos protestos, 100 mil manifestantes ocuparam as ruas. Este número diminuiu significativamente, mas um grupo mais determinado de manifestantes, a maioria estudantes, tem mantido a pressão sobre as autoridades da cidade.

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