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Manchester: prisão; Putin e Duterte…

  Manchester: estado de emergência A polícia de Manchester prendeu um homem de 22 anos, Salman Abedi, suspeito de ser o responsável pelo ataque, na segunda-feira, ao show da cantora americana Ariana Grande que deixou 23 mortos e 59 feridos em estado grave. Abedi teria sido o responsável por deixar na Arena Manchester uma mochila […]

ATENTADO EM MANCHESTER:  / Darren Staples/Reuters (Darren Staples/Reuters/Reuters)

ATENTADO EM MANCHESTER: / Darren Staples/Reuters (Darren Staples/Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2017 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h05.

 

Manchester: estado de emergência

A polícia de Manchester prendeu um homem de 22 anos, Salman Abedi, suspeito de ser o responsável pelo ataque, na segunda-feira, ao show da cantora americana Ariana Grande que deixou 23 mortos e 59 feridos em estado grave. Abedi teria sido o responsável por deixar na Arena Manchester uma mochila contendo um explosivo, detonado logo após o fim da apresentação. Ele nasceu em Manchester e sua família é de origem líbia. Diante do público jovem de Ariana Grande — as vítimas incluem crianças e adolescentes, como uma garota de 8 anos —a premiê britânica, Theresa May, declarou estado de emergência no país, dizendo que a situação é “crítica” e que o Reino Unido se prepara para “um atentado iminente”.

Putin e Duterte 

O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu em Moscou o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte. O encontro estava inicialmente planejado para quinta-feira, mas Duterte encurtou sua visita por causa de confrontos em casa, onde forças de segurança do governo filipino travam uma batalha com militantes do grupo terrorista Abu Sayyaf, ligado ao Estado Islâmico e responsável por sequestros desde a década de 1990. Duterte pediu o apoio da Rússia e afirmou que os filipinos vão precisar de “armas poderosas” para combater o EI. O presidente russo afirmou que há espaço para cooperação econômica e militar entre os dois países e fez votos para que o conflito nas Filipinas se resolva “com perdas mínimas”.

Cortes de Trump

Por meio de proposta de orçamento enviado ao Congresso, o governo do presidente americano, Donald Trump, quer reduzir drasticamente o montante de ajuda a programas sociais, como o Obamacare, e em políticas de combate às drogas e à violência no México e na América Central — para o México, a redução foi de 45%. A equipe de Trump promete que a proposta vai economizar 3,6 bilhões de dólares em dez anos, mas o texto dificilmente passará intacto pelo Legislativo. Com exceção de defesa e segurança nacional, todas as demais áreas tiveram seu orçamento cortado.

FBI: “eu avisei”

O FBI teria avisado ao governo Trump ainda na campanha presidencial para não contratar o ex-assessor de Segurança Nacional Michael Flynn, que deixou o cargo um mês depois de assumir por não ter informado a seus superiores suas ligações com o embaixador russo. A Reuters divulgou na semana passada que Flynn e outros oficiais da campanha conversaram com oficiais do Kremlin ao telefone em pelo menos três ocasiões.

Assembleia de Maduro

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, assinou um decreto que autoriza a eleição de 540 representantes que comporão a Assembleia Constituinte e elaborarão uma nova Constituição. A oposição acusa Maduro de querer redigir uma nova Carta de acordo com as propostas do regime. O líder oposicionista, Henrique Capriles, disse que os venezuelanos “não vão aceitar a fraude da Constituinte madurista”. Protestos contra o governo de Maduro acontecem na Venezuela há 50 dias e já deixaram mais de 40 mortos.

Park no tribunal

A ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye prestou depoimento em tribunal nesta terça-feira e negou as acusações criminais contra ela, que é acusada de corrupção e tráfico de influências por ter supostamente beneficiado a empresa Samsung num esquema de fusão. Foi a primeira vez que Park apareceu em público desde seu impeachment, em março. A próxima audiência está marcada para segunda-feira 25.

OMS: primeiro diretor negro

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeu seu primeiro diretor-geral de origem africana ao escolher para seu cargo mais alto o dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, ex-ministro da Saúde da Etiópia. Considera-se que Ghebreyesus tenha realizado um bom trabalho à frente da saúde etíope entre 2005 e 2012, mas o ex-ministro também foi acusado de mascarar os números do país — o que fez a eleição para a OMS ficar tensa e apertada ao longo da tarde. A própria imagem da OMS passa por uma crise e sua ação na África foi contestada após a epidemia de ebola em 2014.

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