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Malauí decreta desastre por seca e falta de alimentos

No vizinho Zimbábue, 2,8 milhões de pessoas, mais de 25% da população rural, não têm o suficiente para comer

Mercado no Malaui: "A queda esperada na colheita de milho é de 12% na comparação com o ano passado", explicou o presidente (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2016 às 09h13.

O presidente de Malauí, Peter Mutharika, decretou nesta quarta-feira estado de desastre nacional no país em consequência da falta de alimentos provocada pela seca, que também causa estragos em outros países do sul da África.

Zimbábue , Malauí, Moçambique e Zâmbia registram o mesmo tipo de problemas. A África do Sul anunciou na segunda-feira que a seca mais recente foi a pior do último século.

"Declaro Malauí em estado de desastre nacional, após os prolongados períodos de seca durante a temporada 2015/16", afirma o presidente Mutharika em um comunicado.

"A queda esperada na colheita de milho é de 12% na comparação com o ano passado", explicou.

"No período 2016/2017 teremos mais pessoas em estado de insegurança alimentar, que precisarão de ajuda humanitária", completa a nota oficial.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) informou que atualmente presta assistência a três milhões de pessoas em Malauí, onde 23 dos 28 distritos do país estão seriamente afetados pela seca.

No vizinho Zimbábue, 2,8 milhões de pessoas, mais de 25% da população rural, não têm o suficiente para comer. O PMA está ajudando atualmente 730.000 pessoas.

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O presidente de Malauí, Peter Mutharika, decretou nesta quarta-feira estado de desastre nacional no país em consequência da falta de alimentos provocada pela seca, que também causa estragos em outros países do sul da África.

Zimbábue , Malauí, Moçambique e Zâmbia registram o mesmo tipo de problemas. A África do Sul anunciou na segunda-feira que a seca mais recente foi a pior do último século.

"Declaro Malauí em estado de desastre nacional, após os prolongados períodos de seca durante a temporada 2015/16", afirma o presidente Mutharika em um comunicado.

"A queda esperada na colheita de milho é de 12% na comparação com o ano passado", explicou.

"No período 2016/2017 teremos mais pessoas em estado de insegurança alimentar, que precisarão de ajuda humanitária", completa a nota oficial.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) informou que atualmente presta assistência a três milhões de pessoas em Malauí, onde 23 dos 28 distritos do país estão seriamente afetados pela seca.

No vizinho Zimbábue, 2,8 milhões de pessoas, mais de 25% da população rural, não têm o suficiente para comer. O PMA está ajudando atualmente 730.000 pessoas.

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