Malásia suspende operações de bauxita pela poluição
A medida entrará em vigor em 15 de janeiro e inclui as exportações de bauxita, segundo o ministro
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 09h31.
Bangcoc - As autoridades da Malásia anunciaram nesta quarta-feira a suspensão, por três meses, da extração de bauxita no estado de Pahang, no centro da península de Malaca, por causa da poluição gerada pelas dezenas de mineiras que operam nessa região.
"O problema meio ambiental pode ser ajeitado em três meses se a indústria quiser, mas se não fizer em três meses prorrogaremos a suspensão", advertiu o ministro malaio de Recursos Naturais, Wan Junaidi Tuanku Jaafar, em entrevista coletiva em Kuala Lumpur.
A medida entrará em vigor em 15 de janeiro e inclui as exportações de bauxita, segundo o ministro.
A Malásia exportou à China pelo menos 20 milhões de toneladas deste óxido hidratado de alumínio no ano passado, uma quantidade 700 vezes maior à vendida ao gigante asiático em 2013.
Ativistas sociais em Kuantan, a capital de Pahang, declararam à Agência Efe que os residentes na zona se queixaram nos últimos meses de infecções dermatológicas e dores de cabeça por causa das operações mineiras.
A poluição chegou até as águas do porto de Kuantan arrastada pelas copiosas precipitações registradas durante os primeiros dias do ano.
Os pescadores de Kuantan disseram que antes podiam trabalhar em águas a dez quilômetros do porto, mas agora devem adentrar até 20 quilômetros para poder realizar capturas.
Mas os moradores da região temem agora que as dúzias de mineiras ilegais que operam no território não respeitem a ordem das autoridades.
A filial malásia do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) condenou recentemente as operações de bauxita em Kuantan e reivindicou às autoridades que atendessem as chamadas dos residentes e especialistas para deter as operações de bauxita.
Bangcoc - As autoridades da Malásia anunciaram nesta quarta-feira a suspensão, por três meses, da extração de bauxita no estado de Pahang, no centro da península de Malaca, por causa da poluição gerada pelas dezenas de mineiras que operam nessa região.
"O problema meio ambiental pode ser ajeitado em três meses se a indústria quiser, mas se não fizer em três meses prorrogaremos a suspensão", advertiu o ministro malaio de Recursos Naturais, Wan Junaidi Tuanku Jaafar, em entrevista coletiva em Kuala Lumpur.
A medida entrará em vigor em 15 de janeiro e inclui as exportações de bauxita, segundo o ministro.
A Malásia exportou à China pelo menos 20 milhões de toneladas deste óxido hidratado de alumínio no ano passado, uma quantidade 700 vezes maior à vendida ao gigante asiático em 2013.
Ativistas sociais em Kuantan, a capital de Pahang, declararam à Agência Efe que os residentes na zona se queixaram nos últimos meses de infecções dermatológicas e dores de cabeça por causa das operações mineiras.
A poluição chegou até as águas do porto de Kuantan arrastada pelas copiosas precipitações registradas durante os primeiros dias do ano.
Os pescadores de Kuantan disseram que antes podiam trabalhar em águas a dez quilômetros do porto, mas agora devem adentrar até 20 quilômetros para poder realizar capturas.
Mas os moradores da região temem agora que as dúzias de mineiras ilegais que operam no território não respeitem a ordem das autoridades.
A filial malásia do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) condenou recentemente as operações de bauxita em Kuantan e reivindicou às autoridades que atendessem as chamadas dos residentes e especialistas para deter as operações de bauxita.